Penúltimo episódio e eu diria que vi muito de Ícaro em nosso amigo Goren: ele é tão seguro de sua capacidade de descobrir o verdadeiro criminoso que, quase sempre, ele vive a ponto de por tudo a perder porque força a mão. Assim como fez com a psicóloga na sessão passada – até me surpreendi por seu retorno ao consultório.
(Nos EUA existiu um episódio de queda de ator parecido com esse na versão de Homem Aranha para a Broadway. Quando esse episódio estreou alguns falaram da semelhança das história e especularam se a motivação do acidente da vida real seria a mesma que vimos aqui. Nada nesse sentido foi levantado no caso real, mas vai saber, afinal, o roteiro acertou ao apontar algumas características encontradas com certa facilidade no pessoal envolvido em grandes produções.)
Voltando: não sei se é sua autoconfiança o principal ponto aqui, afinal, sua ligação com o tal labirinto também foi bastante ressaltada na história.
E tanto um aspecto como outro são repetidos, seja na peça, seja pelas referências desta na vida da produtora, seja pela verdadeira motivação do crime, até o desfecho final na sala do produtor que tenta ser seu pai, sabendo o tempo todo que não é. O outro lado da motivação do crime do episódio anterior: lá ela não queria ser comparada com, aqui ele passou a vida toda buscando essa comparação. O ser humano é realmente complexo.
Faltando apenas mais um episódio para que tudo se acabe, o caso investigado, os EXCELENTES diálogos, as participações especiais, tudo isso é apenas pano fundo para um desfecho na história de nossos detetives. A única história que realmente nos interessa aqui.
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ah volta do Goren e da Eames me deixa cada vez mais triste de que uma série tão boa vai acabar…quando eram os outros detives a série não era ruim , porém eu não importava tanto com eles
O final está chegando infelizmente =/