O segundo episódio de Damages pode ter reduzido o ritmo, ainda assim muita coisa aconteceu e o que não aconteceu foi tão significativo quanto: Sanchez ainda não foi morto, mas uma trama complicada foi criada para que ele acreditasse que seus amigos fossem assassinados a mando de um mulá que nem existe, fazendo com que ele voltasse para o Afeganistão e Ellen ficasse sem a peça principal para seu caso.
O caso que lhe faria a carreira.
Outra surpresa veio pela forma que ela manipulou Patty, conseguindo que ela se oferecesse para lhe dar a estrutura necessária para levar o caso adiante após a desistência de seu escritório. Só não festejem antes da hora: sabemos que quase nunca algo é o que parece em Damages e eu ainda acho que Patty pode estar jogando com a “amiga” tanto quanto ela.
Tivemos ainda Patty frequentando sessões de terapia. Eu confesso que fiquei esperando pela explicação desde o momento em que a vi sentada naquela cadeira: não fosse pelo juiz não existe razão no mundo para que Patty se submeta a isso. Agora fico imaginando o que isso nos trará de novidades: em algum momento ela terá de falar algo mais que sobre o clima, já que depende da liberação dele para não ter de cumprir alguma outra pena. E continuo admirada da coragem do porteiro: eu jamais colocaria um processo em Patty e ficaria por perto para ver o que vem depois.
Jerry continua sendo o personagem mais interessante: que tipo de segredos ele sabe para conseguir inverter uma decisão da câmara quanto aos contratos da High Star?