Harry’s Law: In The Ghetto (01×08)

Eu não estava dando nada nada para este episódio quando ele começou. Achei toda a linha de Jenna, morrendo de medo e dizendo que todos precisam mudar do bairro, fraca e desnecessária, tanto quanto seu discurso sobre o quanto é difícil ser ela, ser a que está sempre otimista, sempre cuidando dos outros.

Vinha gostando da personagem, principalmente quando aconteceu o estupro da namorada de Adam, e não entendia bem o porquê de sua partida na segunda temporada, mas se continuar nessa linha irritante eu vou passar a concordar. E não, eu não acho que sua relação com Malcolm possa ajudar muito nisso.

Já falando da trama principal é totalmente o oposto: adoro essa falta de noção de Harriet quanto à realidade das gangues, sua preocupação com Louis, até sua preocupação com o líder da gangue, pelo o que ele fez para Louis, mesmo ele sendo o assassino de um policial. Essa coisa dela ser uma ótima pessoa, mesmo não sendo a pessoa mais agradável ou doce do mundo, e ainda assim ter uma lógica ou moral falível, porque é humana.

Quando não se é humano, como ao decidir que um rapaz não merece um transplante porque ele estava metido com as pessoas erradas, ou ao decidir que um rapaz deve ir para a prisão porque ajuda bandidos, fechando os olhos para as pessoas boas que ele ajuda, não levando em conta isso, isso fica legal aos nossos olhos. E, na verdade, não existe um certo e um errado só, não é só preto e branco, não é mesmo?

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

3 Comentários


  1. Amei o episódio… Até Jenna e seu discurso e seu beijo, etc.

    Amei o final dos 5 saindo do hospital, derrotados… (foto).

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  2. Não sumi, estava sem net, mas agora, estou de volta… Adoro tudo na série, até a Jenna! rs

    e para mim, esse foi o melhor episódio até agora… a música de Tommas no diálogo que é aproveitado na cena final… tudo muito lindo e apropriado.

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