Harry’s Law: American Dreams (01×07)

O maior equívoco sobre a justiça é achar que ela é justa. E, com frequência, não é.

A outra percepção generalizada é que ela tem consciência.

A essa ainda me agarro. Preciso me agarrar.

Um episódio que valeu por seu final. Confesso que achei todo o estresse da Jenna, sua briga com Harriet, a história da “moderação” feita pelo Malcolm e tudo o mais bem chatinho e achei que a história dos albinos merecia mais atenção e tempo.

O primeiro caso acabou ganhando certo sentido quando vi a decepção no rosto de Malcolm ao descobrir que a boa moça na verdade era a chefe de quadrilha de ladrões, apesar de achar desnecessário ele ter de encarar o fato de que agora a vida dele é outra e que ele precisará escolher suas companhias por conta disso, afinal isso aconteceu no episódio passado.

Já o segundo caso ganhou todo sentido por seu final: primeiro a decisão do juiz, baseada no que seria o senso comum da justiça americana hoje, algo não muito bonito de se ver e que significou devolver aquelas pessoas a um país onde nada mais podem esperar além da morte.

Depois Harriet falando sobre acreditar na justiça, mesmo ela não sendo justa.

Escrito por Simone Miletic

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

2 Comentários


  1. Confesso que eu ia pulando a parte dos Albinos, pois já previa o final… Eu iria ficar frustrada, chorosa, amargurada e não me faria nada bem. Mas o tema foi maravilhoso e oportuno.

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