The Good Wife: Foreign Affairs (02×20)

Gente como eu torci para que ele não falasse o nome. Sim, eu sabia que ela ia descobrir e, na verdade, era preciso que ela descobrisse. Mas eu sabia o quanto isso ia quebrar Alicia, então só me restava a esperança de que não acontecesse. vejam vocês, tentar fazer o bem a qualquer custo, contar a tal verdade, como o detetive tentou, nem sempre é o melhor.

O episódio, em verdade, acabou sendo uma preparação para este momento. Sim, a virada no caso em questão, as excelentes referências decorrentes da participação de Fred Dalton Thompson (que eu sabia que era político, mas não que advogava), um  Hugo Chavez totalmente pop clamando por Sean Penn e Courtney Love, e a sensação de filme de Woody Allen, apesar de eu achar que estava bizarro demais até para isso.

E foi acontecer justo quando ela se sentia forte. O caso que tinha dado certo, o fato de que sua entrevista tinha sido um sucesso, ver seus filhos felizes, sua sogra comemorando. E, então, olhar para a fraqueza do marido, a fraqueza da qual ela tem fugido esse tempo todo.

Ah, uma pena a partida da Natalie para Washington, eu gostei da personagem e das possibilidades dela e Eli, vocês não? Ah, Eli que não perde a janela: senado americano.

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

3 Comentários


  1. Mas era o tipo de coisa que tinha que acontecer na vida da personagem, não? Porque ela se descobriu forte e sólida onde botou a mão depois do escândalo: como mãe, como mulher, como profissional. Ela aguentou tudo – só não teve coragem de ver a verdade: como foi dito, sem ela o Peter é um zé-ninguém; com ela, ele é um Kennedy.

    Então: ela é a Kennedy; ele não é nada. Todo mundo sabia disso, menos ela – ou melhor, sabia mas não queria encarar, até agora.

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  2. Suzana, desculpe, não concordo com o que postastes, mas respeito. Acho que Alícia só se tornou alguém por causa da falha do marido. A partir daí, todos queriam ver suas reações para com as traições do parceiros. Acho que Peter sim, era alguém muito forte, tanto que mesmo preso, utilizava de cartas e mais cartas na manga. Ela é apenas uma peça importante do xadrez, mas não faz Xeque Mate.

    Adorei a latina fazendo parte, mais uma vez da série e do ELi, claro!!!

    Ridículo o suposto Hugo Chavez que só aparecia da pança para baixo. E gente, KD o Peter nun episódio tão importante? Como uma série que se preze, coloca um dublê sempre de costas… Afff!!

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  3. Pois então, Libriane. Ela se descobriu exatamente por causa da traição do marido – se não fosse isso ela ainda seria uma dona-de-casa. Ele é esperto, é manipulador, encantador, mas quem ganhou a eleição para ele foi ela. Ele se reergueu por causa do apoio dela, porque ela sempre declarou que tudo estava perdoado e que divórcio era coisa fora de questão. Lembra da audiência para ele esperar o julgamento em liberdde vigiada? O que mais martelaram? “A senhora vai recebê-lo em casa? Ele vai para a sua casa?”
    Tirando o podre que ele repassou a ela num dos primeiros (se não o primeiro) casos, sempre ela ajudou mais a ele do que voce-versa. Ao contrário: por conta de o Childs ser inimigo político do Peter, sobrou para a Alicia.
    O que ela constrói é sólido – e tanto o Eli quanto o cara do partido democrata sabem disso. O Peter PRECISA da Alicia – mas ela não precisa dele, e justamente percebeu isso agora (e isso vai ser explorado na próxima temporada). Ela faz, sim, xeque mate – foi o apoio dela que elevou o marido nas pesquisas; foi a entrevista dela que desempatou a campanha e venceu a disputa para o marido. E a grande saia justa será justamente essa: logo no primeiro dia pós-eleição não há o trunfo que o fez voltar ao cargo: a sra. procurador geral, cuidando da casa grande e aparecendo linda ao lado do marido. Ela agora é Alicia Florrick, conceituada (e agora disputada) advogada.

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