Você curte bolsa de valores? Então imagine um jogo em que você negocia ações, só que essas ações são de pessoas que você conhece, mesmo que só virtualmente, e convive nas redes sociais. O valor dessas ações sobem e descem não somente pela procura, mas também pela atuação dessas pessoas redes.
É só passar os olhos pelo Twitter e descobrir que tem um montão de gente jogando EmpireAvenue, a tal bolsa de valores da mídia social.
Eu cheguei a entrar, criei um usuário, mas desisti. O motivo? Ao conectar o site/aplicativo aos meus perfis de várias redes sociais eu percebi que em vários casos ele acessaria informações hoje privadas, que eu não compartilho com ninguém – caso do Flickr, por exemplo, em que tenho fotos apenas compartilhadas com amigos e familiares.
Em tempos em que muito se fala sobre invasão de privacidade e em que poucas pessoas lêem o que os contratos de adesão realmente dizem – teve até episódio de CSI falando disso nessa semana – eu preferi não arriscar e exclui meu usuário e as autorizações nas redes para o aplicativo.
Sim eu tenho dois blogs, um Twitter, Facebook e Flickr, mas, em todas as redes de que participo, eu tento tomar bastante cuidado com quais informações eu compartilho. É sempre importante rever suas opções de compartilhamento, verificar de que forma os aplicativos estão autorizados a acessar as suas informações, fazer uma limpeza nos aplicativos autorizados e trocar suas senhas constantemente.
Acabei deixando o Foursquare de lado – rede em que você compartilha os locais por onde passa – não por não gostar dele, até porque eu achava bem legal me tornar prefeita dos meus locais preferidos, mas porque eu tenho uma rotina bastante comum e percebi que, daqui a pouco, todo mundo ia saber aonde eu estava todo o tempo.
Depois de ler os termos do EmpireAvenue eu achei legal falar disso aqui. Afinal, é fácil esquecermos desses pequenos cuidados.
