Bobeei, não é mesmo? Juro que só percebi que tinha comido bola e não falado sobre The Good Wife quando, bem, já era tarde demais. Mas nada que a gente não possa acertar rapidamente, fazendo mais um daqueles meus textos duplos em que eu tento (nem sempre com sucesso) ser concisa.
Two Courts teve dois principais destaques: a disputa interna no escritório e a equipe entregando o resultado de um julgamento nas mãos de um homem que se diz um especialista em expressões faciais – não sei o quanto do fracasso dele tem de cutucada em Lie To Me.
Quanto ao primeiro assunto, vemos Will manobrando de um lado para o outro ao perceber que pode ter tomado o partido errado ao tentar colocar Diane para escanteio. Sorte a dele que percebeu o movimento errado a tempo de trocar de lado. No final das contas, fico eu aqui com a impressão de que ele não é uma pessoa confiável.
Na verdade, sua atitude na disputa pelo poder no escritório assim como seu jogo para cima do juiz acabou por trazer a lembrança de outras situações em que ele simplesmente coloca o quanto ele pode ter de vantagem acima de qualquer outro aspecto em suas decisões. Sim, pensei que mesmo em relação a Alicia ele talvez tenha feito isso. E aí o personagem perde mais uns pontos comigo.
Em outra disputa pelo poder Ely soube escolher a melhor conselheira quando se viu as voltas com Jackie se metendo no comitê de Peter: Alicia. Pena ela não ter confiado tanto em si mesma no tribunal. Isso, mais o fato de todos ficarem encantados com o tal especialista, custou a condenação do cliente.
Quem saiu ganhando foi Kalinda, que soube muito bem se movimentar, garantindo um aumento e colocando Will, Alicia e Diane com o pé atrás em relação a Blake, o que lhe garantiu mais espaço.
Silly Season deve ter deixados mais satisfeitos aqueles que gostam de ver a disputa política de Peter e, principalmente, pelo entendimento deste com Alicia (sempre deixando claro que não torço pelo casal, nem por Alicia com Will), já que mostrou bastante sobre o assunto.
Mesmo dando mais espaço para a disputa política – e nos demonstrando o quanto ela está sendo difícil para Peter com a falta de grana e de apoio – e para o efeito desta na vida familiar de Peter e Alicia, o destaque do episódio acabou ficando com Cary, que manipulou a atuação da promotoria para garantir um aumento.
Hummm, eu disse que Cary manipulou? Confesso que no finalzinho do episódio ficou aquela dúvida se ele não foi manipulado por Childs.
Mesmo que tenha sido assim, gostei muito de vê-lo cavando o sucesso de seu caso, indo atrás de um bom investigador e jogando com Bishop para conseguir uma vitória sobre Alicia. Só teria funcionado melhor se Alicia tivesse se dedicado um pouco mais ao caso, mas ele teve de se dividir no papel de mãe preocupada, o que roubou tempo na tela.
Paricularmente torço por mais confrontos entre ela e Cary nessa linha, mas com dedicação igual dos dois, Kalinda e o tal novo investigador tendo de trabalhar duro para garantir o resultado.
E o pedido de Peter? Bem, só saberemos no próximo episódio se ele seguiu ou não Alicia e como ela irá lidar com isso, afinal, recomeçar é sempre mais difícil.
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cutucada em Lie to me KKKKKKKKKKKKK
só reparei agora você comentando ….. e realmente acho que tem tudo a ter pois aquele detetor de expressões faciais foi um verdadeiro fiaco, só a Kalinda mesmo pra disconfiar
e não é que Kalinda e Cary conseguiram um aumentozinho 😀
e é sempre uma delícia ver Ely, primeiro com o embaraço de lidar com a Grace e depois ele chutando a bunda da Becky …. momentos 10 nota 10
olha estava torcendo muito pra que a Diane e o Will não desfizessem a firma e adorei a revira-volta disto, deve rende bons momentos
e agora a curiosidade mor …. será que Will ops Peter vai ou não vai?
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Eu já tinha falado que não queria a Diane fora né? Adoro o clima de competição dos dois. E Ely rouba as cenas, por mim ele ia trabalhar com a alicia 😛