Linha Ecobril, eu usei

Minha comadre Samantha lançou a pergunta no grupo Vida Sustentável do qual fazemos parte lá no Facebook (clique aqui e faça parte você também): alguém já usou a linha Ecobril? Pois bem, eu tenho usado a linha há dois meses e vim aqui contar para vocês o que achei.

O apelo da linha da Bombril é claro: o incentivo aos 4 Rs (reduzir, reutilizar, reciclar e respeitar) usando matérias-primas renováveis ou biodegradáveis e embalagens feitas a partir de elementos reciclados, e recicláveis, e do uso de embalagens refil.

Seus preços são equivalentes aos de similares no mercado e eu fiz a troca curiosa para ver se realmente funcionavam. A verdade é que, por maior apelo sustentável que um produto tenha, você só compra na segunda vez se ele realmente funcionar, certo?

Eu não fiquei nada nada decepcionada com a linha: a maior parte dos produtos é concentrada, por isso rendem bem, e o cheiro é uma delícia – difícil foi só convencer a minha diarista de que ela realmente poderia usar menos com o mesmo resultado.

Seguindo minha linha prática de sempre: se eu puder optar por um produto que prejudique menos o meio ambiente e que faça melhor uso dos recursos disponíveis, não é a questão de ser ecológica, mas a questão de ser prática, é ele que eu vou escolher. Por isso mesmo eu estou pouco a pouco trocando os similares pelos produtos da linha.

A Bombril tem um site especial falando da linha ecológica, passe por lá e conheça mais sobre os produtos – tem um bem legal, inédito aqui, que promete dissolver resíduos orgânicos de ralos, desintupindo sem poluir a água. Vai estar na minha próxima compra.

P.S. Quando escrevi aqui sobre um cartão de papel semente que recebi do Pão de Açúcar, algumas pessoas comentaram no twitter que eu era “inocente”. Bem, eu realmente acho que não me enquadro nessa categoria.

Empresas privadas existem para obter lucro e é isso que garante sua sustentabilidade, palavra aqui aplicada no sentido de continuidade de seus negócios. É essa continuidade que garante que eles continuem empregando muita gente e que eles comprem produtos de fornecedores que também empregam um outro tanto de gente, que pode comprar coisas, realizar sonhos, viajar.

O lucro delas garante que a roda do mundo continue a girar e eu sou uma adepta do livre mercado.

O lançamento de linhas com apelo sustentável não é à toa: as empresas pagam a pessoas e empresas que fazem pesquisas de mercado e descobrem que existe gente como eu, que procura fazer as coisas de forma a preservar a qualidade de vida e que até se dispõe a pagar um pouco mais por isso. Então eles lançam linhas como essa. Ganham eles e ganho eu. E vocês podem até achar que eles estão ganhando mais que eu, mas eu realmente não me importo com quem está ganhando mais, eu me preocupo apenas em que eles ou eu estejamos ganhando de forma honesta.

Se o ganho vier pelo esforço próprio, porque a pessoa investiu seu dinheiro ou trabalho, eu só posso ficar feliz, porque é resultado de mérito.

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

2 Comentários


  1. Si,

    Nessa minha estréia na vida de dona de casa, amanhã farei minha 1º compra do mês com o namorado!

    Quero experimentar a linha e como já moramos juntos educar ele a ter uma consciência mais “eco sustentável” assim como eu tinha morando com a minha mãe!

    🙂

    Responder

Deixe uma resposta