Fringe: 6955 kHz (03×06)

Eu até entendo a motivação de Peter por descobrir o funcionamento da máquina. O problema é que ele é guiado por uma curiosidade nem de todo inocente, nem de todo sadia, e você percebe isso quando ele sorri ao perceber que o que encontraram é mais um pedaço dela.

E agora, com a ajuda de Walter, eu não tenho dúvida de que ele vai conseguir montá-la e, se pensarmos só um pouquinho, não será nada difícil que alguém, depois disso, use-a com ou sem o consentimento dele, para o que bem quiser. Na verdade ele apenas caminha, cada vez mais, como Walternativo gostaria que ele caminhasse.

A a montagem da máquina também me traz um sentimento de que caminhamos para o final da história e eu gosto tanto de Fringe que não quero ainda descobrir qual final é esse.

Falando de BOlivia: nunca ela deu tanto na cara quanto ao fato de não ser quem eles pensam. Primeiro com Nina, que eu sinto ter percebido algo, depois com Peter ao demorar para repetir a sequência de números, depois quando mata seu cúmplice e sai abraçando Peter. Ela nunca esteve tão insegura ao interpretar o seu papel e eu fico ansiosa esperando quem é que vai descobrir – tem horas que eu acho que até Astrid percebe algo de errado e Peter nada.

Do outro lado, nossa Olívia percebe que corre perigo e precisa atravessar de volta, a questão é como.

Por último, mas não menos importante: finalmente eu vi o Observador logo na primeira passada pelo episódio. Ele aparece entre BOlívia e Broyles, no momento em que ela atende a uma ligação de Astrid.