Criança não rima com violência

Ó como eu fico brava!

Eu escrevi aqui uma vez que sou contra a Lei da Palmada porque ela coloca no mesmo “saco” a mãe em busca da forma correta de educar seus filhos, mesmo que isso signifique muitos erros e alguns acertos, e os praticantes sistemáticos da violência – normalmente eles não se limitam a praticar a violência contra crianças, mas o fazem em tudo em sua vida.

Do outro lado eu tenho que parabenizar e compartilhar a bela blogagem coletiva que está acontecendo hoje contra a violência contra a criança, porque essas duas palavras não rimam, não combinam. Não acho isso contraditório, acho que, em nossas diferenças desejamos apenas crianças mais felizes, que tenham o direito de ser crianças. De serem felizes.

Se eu não quero colocar “no mesmo saco” mães que buscam o caminho e os violentos sistemáticos ao ser contra a Lei da Palmada, eu também não quero que a violência contra a criança seja banalizada. Se o caminho é feito de acertos e erros, que a gente possa conversar a respeito, aprender um pouco mais e encontrar sempre o melhor caminho.

Para ler os excelentes artigos da blogagem coletiva é só clicar aqui, a querida Tiffany colocou todos os links importantes lá.

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

3 Comentários


  1. Realmente um assunto espinhoso. Certa vez fiz um comentário de que achava estranho um pai ter que usar a força para educar. Na roda de amigos em que estava, quase todos disseram que usar a “palmada educativa” é indispensável para dar limites… Cresci com a idéia de que o refúgio do ignorante é a violência, então não concordo. Mas o contraponto que fez é super importante mesmo, uma coisa é dar a palmadinha, a outra é descontar a frustração machucando os pequenos.

    Valeu!
    😉

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