Lie To Me: Bullet Bump (02×17)

Sem sombra de dúvida um dos melhores episódios de Lie To Me! Com um “agravante”: Cal Lightman estava irresistível – sempre reluto muito em escrever isso sobre Tim Roth, já que ele me dá aflição em algumas horas, dependendo das caras e bocas que ele faz para a câmera.

Então por que irresistível? Porque vemos sua essência, aquela coisa dele ser bom acima de tudo – e o que o diferencia de House, com quem ele já foi constantemente comparado – Cal não tenta ser ruim, ele é sincero ao extremo e muitas vezes temos dificuldades em lidar com a sinceridade, não é mesmo? Além disso, a maior diferença, Cal não distorce a ética para fazer o que quer, na verdade quando ele vai contra a ética é de forma intencional e não disfarçada, mas na maior parte das vezes ele age certo, ainda que por linhas tortas.

Aqui o caminho mais fácil: um político que não mede esforços para ter sucesso. O caminho escolhido: colocar Carla mentindo – ten-tan-do – para Cal para proteger a mulher do governador. O governador não sabia dos ocorridos… Porque, como bem levantou Cal, ele deixou de perguntar.

Sim, a história de acobertar a história do atropelamento podia parecer óbvia, mas pela ótica de vermos Cal em ação em sua melhor forma. Quem de nós, afinal, não assiste a Lie To Me apenas por conta disso? Alguém realmente liga se o “crime” é batido ou não? O que eu quero mesmo é todo mundo com cara de bobo quando ele consegue ver a verdade – como no momento em que ele saca a “Pink girl”.

Uma das cenas favoritas: Cal e Gillian conversando na rua, frases aparentemente desconexas mas que falavam não só sobre o caso, mas sobre a relação dos dois e a relação de Cal com Carla. A química dos dois é inegável.

Eu confesso que me perdi no momento em que Cal joga a verdade na cara de Carla e pede a ela que devolva a empresa para ele – existia algum acordo nesse sentido ou ele saiu com essa ao ver a oportunidade: escândalo versus liberdade?

De qualquer forma, acho que foi em boa hora. Eu, que havia gostado muito de Carla no começo, já estava um pouco cansada de suas “intromissões” no dia a dia da empresa. Como Cal bem colocou: ele já tem a melhor equipe que podia ter.

Loker e Emily? Bom, vocês sabem que eu não sou fã de Loker e achei um pouco exagerada essa ideia dele se tornar tão protetor com a garota e logo ela, sempre tão mais madura, confundir as coisas e acabar por beijá-lo, ainda mais se considerarmos que a confusão era certa por conta de Cal. Mas nem vou reclamar, pois ganhei Cal fazendo um pedido sincero de desculpas. É para marcar na agenda.

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

3 Comentários


  1. Simone está lindo este review, as suas palavras não poderiam estar mais exatas para mim,
    adoro a manha que Cal usa, ele é verdadeiro e muito inteligente, ele consegue fluir o que o ser humano tem e esconde, não precisa de sarcasmo ou de mal humor ou denegrir a ninguém

    além da química entre Cal e Foster é inegável que os dois se conhecem e se respeitam muito fazendo com que as cenas sejam as mais naturais e imperdíveis possíveis

    adorei ver o murro no Locker assim como o Cal pedindo desculpas acompanha de uma cerveja
    🙂

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    1. Eu pensei muito no que falamos outro dia quando eu escrevi o review: Cal não podia ser menos parecido com House do que é.

      Concordo também quanto a dupla Cal e Foster>: não tem como não colocar como favoritas as cenas dos dois.

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  2. Tim Roth figura entre os meus atores favoritos. Também gosto do personagem Loker – Aliás, exceto por esses dois, eu não assistiria a série, pois parece que a investigação fica de lado e tudo fica baseado em mentiras e verdades, sei lá, não me convence. Eu não consigo levar a sério como levo Trial & Retribution (claro, sei que são estilos diferentes).

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