Quando eu assisti ao último episódio de Glee eu chorei. E eu juro que já não esperava fazê-lo.
Se olharmos de perto essa segunda metade da temporada – ou sou só eu que vejo isso – veremos lindos números musicais, elaborados ao extremo, mas pouca história sendo contada. Achei uma pena não aproveitarem melhor a história de Rachel reencontrando sua mãe, ou a amizade de Mercedes e Quinn.
Não vou falar da história de Schuester, porque eu não ligo muito para o personagem, mas com certeza Kurt e seus conflitos por conta de ver em Finn um concorrente ao amor do pai merecia um episódio ou dois dedicados ao tema – e não a transformação do quarto dele naquilo que vimos.
O último episódio emocionou talvez por ter tido um jeito de recomeço, sem se esquecer do que nos cativou no início: Rachel e Finn voltam, assim como Schuester e Emma. Shelby segue sua vida com sua nova bebê – tá, mesmo assim ainda não engulo tanto esforço para encontrar a filha e depois sair assim. São ressaltados ao longo do episódio a importância da amizade, o valor de serem quem são.
Eu particularmente adorei a escolha do Journey para o número do coral, mas vibrei mesmo com a apresentação de Bohemian Rhapsody, por mais que este tenha sido um número de uma só voz, o que não condiz muito com um concurso de corais.
Talvez por isso, apesar de eu entender que o New Directions não podia sair vencedor – a não ser que este fosse um seriado de apenas uma temporada – fiquei frustrada: eles mereciam o prêmio.
De qualquer forma, o episódio foi adequado para encerrar essa temporada de revelação, ninguém apostava que Glee virasse mania, e nos entregou momentos divertidos e emocionantes em medidas equivalentes, mantendo o interesse para descobrirmos o que eles vão inventar agora.
Ah, quase esquecendo: de novo Sue rouba o episódio, desde o momento em que ela discute com o grupo de juízes e nós percebemos o quanto ela se reconhece ali, até o momento em que ela admite para Schuester seu valor como professor – tá, isso foi forçado para a Sue que conhecemos, mas ainda valeu.
Para ficar no clima de amizade nada como a versão de Israel Kamakawiwo’ole para Somewhere Over The Rainbow cantada por Schuester e Puck:
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Esta season finale foi tão empolgante e envolvente quando o piloto: adorei os musicais e, definitivamente, chorei litros na linda cena em que o New Direction canta “To sir, with love” para o Will. Sou tradicionalista por gostar de esperar para acompanhar as series pela tv mas estou sinceramente tentada a fazer o download..
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Não me emocionei muito com o season finale, ainda acho que o 13º episódio é de longe o melhor da série, alias, o único episódio de fato bom da série.
Glee tem potencial para ser um grande série, mas essa 1ª temporada desperdiçou completamente isso, espero que a 2ª aproveite melhor.
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Tem horas que eu não sei se eu me emocionei com eles ou se é porque eu sou absolutamente fissurada em Freddy Mercury e Bohemian é carregada de simbolismo em relação a vida dele.
Não tenho dúvida de que o potencial é enorme, mas vivo dividida entre a expectativa e o medo.
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Indubitavelmente a série GLEE foi um achado! Falo isso pois até então só assistia Law & Order (e suas variações), HOUSE e TWO AND A HALF MAN. Ao assistir GLEE, é impossível não se identificar com a história dos personagens do coral e até mesmo com a do próprio Willian Schuester. Os números musicais são um show a parte. Concordo com alguns comentários acerca de que algumas “histórias” poderiam render mais, como a Rachel encontrando a mãe, da aproximação de Finn e o pai de Kurt e este com seus conflitos, bem como o princípio de romance entre Mercedes e o “bad boy” do New Directions. Mas no geral a série está bombando e sempre que posso divulgo entre meus amigos. Vamos arrebanhar novos fãs para que se possa garantir muitas temporadas!!!! Parabéns a todos!