Fazer graça com um homem cujo maior talento é ser bem dotado é fácil. E contar uma boa história que alie diversão e realidade, explorando dilemas e velhas verdades?
Pois bem, Colette Burson e Dmitry Lipkin acharam que podiam fazê-lo, ainda mais se acrescentassem na fórmula a crise financeira americana, um bom elenco e a HBO.
Foi assim que nasceu Hung (palavra super adequada que significa tanto “bem dotado” quanto “sem saída”), seriado em que Ray Drecker (interpretado pelo senhor Patricia Arquete, Thomas Jane) é um treinador de beisebol de escola com péssimo salário, uma ex-mulher (a ótima Anne Heche), dois filhos e uma casa incendiada em uma das cidades mais afetadas pela última grande crise dos EUA, Detroit.
Após participar de um seminário estilo ”mude sua via” e reencontrar uma antiga “amiga”, Tanya, Ray resolve usar o seu maior talento, ser bem dotado, para garantir seu sustento atendendo a mulheres carentes de cuidados especiais.
Na primeira temporada, que teve dez episódios, Tanya (Jane Adams) se torna a cafetina de Ray até que uma nova “amiga” é incluída no negócio, a esperta Lenore Bernard (Rebecca Kreskoff), que direciona o “atendimento” de Ray para mulheres mais velhas e mais ricas. Apesar das coisas se tornarem mais lucrativas, é claro que teremos problemas entre Tanya e Lenore.
E se não atingiu o grande público, a primeira temporada trouxe várias indicações ao Globo de Ouro, garantindo a segunda temporada, e um episódio final excelente, em que a ex-esposa de Ray aparece como uma nova cliente, obrigando-o a enfrentar a situação mais constrangedora de toda a série.
Além da tensão entre Tanya e Lenore, a nova temporada, que estreou no último domingo dia 11 de julho na HBO, também trará novos desafios para Ray, já que um de seus colegas descobre sobre sua segunda profissão e seus filhos entram na adolescência.
Nesta época de entressafra de boas séries, Hung garante trinta minutos de diversão.
E se você já é fã, a HBO preparou várias maneiras de você acompanhar as aventuras de Ray: tem , e .