Criminal Minds: Risky Business (05×13)

“A vida é um jogo. Jogue-o.

A vida é muito preciosa. Não a destrua.”

Madre Teresa.

Confesso que tive uma imensa dificuldade em escrever sobre este episódio. Primeiro porque já fazia um bom tempo que eu havia assistido a ele, segundo porque, graças a esta ideia de passá-lo fora de ordem acabou por criar uma expectativa muito grande sobre seu conteúdo. Expectativa que não pôde ser atendida.

Não que Risk Business seja um episódio ruim, na verdade, acho que nesta temporada, que se encerra hoje, não podemos dizer que um episódio foi realmente ruim. Sim, existiu um ou outro que ficou abaixo da média, mas, a questão aqui é que a média é de escola do primeiro mundo. Eu diria que a temporada foi irretocável.

O principal ponto positivo do episódio é nos contar um pouco da história de JJ. Acho que Criminal Minds é dos poucos seriados policiais que consegue acertar o tom quando resolve tornar um caso mais pessoal. Acho que isso acontece muito porque, mesmo quando é um que sai “à caça” o espírito de equipe permanece.

O que assusta dessa vez? Bom, eu já havia visto várias abordagens para a Síndrome de Munchausen, normalmente por conta de seriados médicos, mas jamais havia imaginado algo levado tão ao extremo, tão longe.

E aqui ele vai tão longe por dois motivos tão diferentes: o envolvimento de adolescentes em uma competição que poderia até parecer boba, usando a internet como veículo, e um homem em posição de salvar pessoas e escolhendo matá-las – confesso que peguei tanta birra do ator John Pyper-Ferguson em Brothers And Sisters que eu já apostava nele como bandido desde que o vi pela primeira vez no episódio.

De tudo ficam duas coisas: a cena na igreja, com um pai tentando matar seu filho apenas por conta de sua loucura, e JJ e a lembrança de sua irmã.

Ou melhor, ficam três coisas, já que é necessário algo que alivie a tensão: como esquecer de Prentiss toda romântica contando sua história de amor relacionada ao quebra cabeça tridimensional e a falta de noção de nosso querido Spencer?

“A experiência é um professor brutal. Mas você aprende… meu Deus, você aprende.” – C. S. Lewis.

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

1 comentário


  1. Eu acho que CM é o seriado policial que consegue acertar quando aborda trabalho e assuntos pessoais.

    O Reid é especialmente vulnerável. Também, pudera.

    Acho que os adolescentes eram todos histéricos. Do alto da minha vitimologia, não vi Munchausen, não. 🙂

    Já o pai assassino, não entendi lhufas qual era a dele.

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