Eu sigo andando pela Paulista e chego à Starbucks.
Alguns dizem ser loucura: que café mais caro!
Mas lá encontro meu Caramel Macchiatto: café expresso, leite, essência e calda de caramelo. Quente e doce.
Lá me conhecem pelo nome, todos os baristas, e já sabem qual é o meu pedido. Então ao invés de me perguntarem o que, de que tamanho e meu nome, falamos sobre o hoje, sobre a preguiça, sobre o amanhã.
Sento em uma poltrona gorda, de veludo roxo, que me abraça. Todo dia eu digo que um dia fico lá naquela poltrona e falto ao trabalho, se fosse rica levava a poltrona para casa.
Então, naqueles dez minutos e dez reais eu encontro doçura (do caramelo), amizade (no sorriso dos baristas) e conforto (na poltrona que me abraça).
Sai barato, muito barato.