CSI: Irradiator (10×17)

Acho que os episódios de CSI que mais me irritam são aqueles em que eu ainda enxergo um lampejo do que o seriado um dia foi, para me decepcionar em seguida porque ele não o é mais.

Vejam Irradiator: com um início de muita tensão, você sabe que alguma coisa não vai dar certo no exato momento em que o marido pede a esposa que vá chamar o cachorro para dentro, uma sequência de muita tristeza, ao descobrir que uma menina pode ter sido levada, para em seguida se sentir aliviada na mesma medida que Nick ao encontrá-la escondida.

Vem então uma sequência bem legal da laboratório, na busca de pistas que garantam que o bandido será pego. A descoberta fácil do culpado já sendo um indicativo de que não estávamos vendo tudo e então a ressurreição do serial killer da vez: Dr Jekyl.

Aí vem a decepção, Langston sendo novamente elevado ao posto de herói da vez e acabando derrubado em meio a perseguição. Seu crachá sendo roubado – a ideia do assassino é levar algo da vítima e lhe entregar algo em troca. O que ele dará a Langston então?

Eu até gostei do episódio, o que me incomoda não é novidade. Eu apenas esperava neste caso algo diferente. Por exemplo, quando Langston entra na discussão com o tal cirurgião – interpretado pelo mesmo ator que fez Joe o ex-marido cafajeste de Sarah em Brothers And Sisters e um serial killer em Criminal Minds – eu jurava que aquela história ia crescer e descobriríamos algo de muito interessante. mas não foi assim.

Dr. Jekill se tornou o mais chato serial killer já visto. Ao contrário do assassino das miniaturas, cuja a história também se arrastou por bastante tempo, eu não consigo ficar curiosa sobre sua motivação e rosto – não ficaria surpresa em descobrir que é o tal cirurgião que citei há pouco – então quando sua história volta eu apenas fico entediada.

Uma pena.

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

4 Comentários


  1. Ai nem me fala em decepção eu acabei de ver o final da temporada e o fim da historia do Dr. Jekill e bom decepção realmente descreve bem a situação… e a 1ª parte da season finale foi tão boa…

    Bom nesse episódio específico eu ate que gostei, para falar a verdade gostei de todo ele, não gosto do Langston, mas apesar disso foi um bom episódio…

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  2. Pra mim já se foi o tempo dos CSIs… CSI Miami nunca me caiu bem(Horatio Caine é mais comediante do que sl o que), CSI NY, a que era minha preferida há tempos, anda muito fraca, tanto que vai pras noites de sexta, e CSI já foi né, o Wiliam Petersen sempre foi um ingrato, ninguém sabia quem era ele e ele desde o começo de CSI já queria sair do projeto, na verdade pra mim CSI só foi realmente realmente boa nas 3 primeiras temporadas, mas CSI podia continuar sendo boa mesmo sem Gil, Sara e Warrick, o problema é que os roteiros perderam qualidade, os personagens perderam carisma, por exemplo, eu comecei a ver The Mentalist e todo dia me perguntava PQ eu estava vendo aquilo os personagens secundarios nem eram tão bons, as histórias nem eram tão boas, mas mesmo assim eu ligava a TV pra ver aquilo, acho um absurdo The Mentalist ter a audiência que tem, mas o personagem Patrick Jane é carismático é isso que falta a CSI atualmente, e é uma pena, pq sempre adorei o Nick

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    1. Mariana,

      Ninguém merece Horatio Crane não é?
      Quanto aos outros dois: é com tristeza que tenho visto a qualidade cair mais e mais, uma pena mesmo. Seria melhor acabar de uma vez do que vermos o que está acontecendo.
      Também não gosto de Mentalist, mas é que sou fã de Psych, muitooooo melhor!!! E eu tenho medo da sombrancelha daquele moço!

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