Sabe quando você enxerga algo que parece realmente interessante? E sabe quando você percebe que aquela boa ideia simplesmente foi derrubada por terra? Criminal Justice foi isso. Além de ser extremamente irritante.
A ideia de um promotor, que conhece tudo dos meandros da polícia, planejar um assassinato perfeito é muito legal e renderia assunto para mais de um episódio.
Agora, a ideia do mesmo promotor plantar uma evidência em outro assassinato, forçando todo o departamento a investigar o amante da esposa ao invés de, simplesmente, contratar um detetive particular, bem, essa já não tem nada de legal.
Se você prestar um pouco mais de atenção nas caras e bocas de Grant quando ele finalmente é pego por Bonasera – um episódio dela, isso é bem verdade – você pode até dizer que essa idéia de envolver a polícia estaria alinhada com a loucura do cara, sua megalomania.
Mas aí entra em jogo todo o restante do episódio, afinal, alguém nesse nível de loucura não fica com cara tão normal no restante todo do tempo.
Ah, falando do fato de episódio ser de Bonasera: várias cenas vergonha alheia me atingiram, principalmente na sua pose de heroína no tribunal.
