Estava há tempos para escrever sobre este episódio de House. Sei que não tenho feito reviews regulares da série e nem me comprometeria com isso: primeiro porque estou assistindo com a agenda americana e sempre me atrapalho com isso; segundo porque eu ando triste com House.
O Paulo escreveu primeiro no review de Wilson sobre sua decepção em geral com esta temporada do seriado. Depois, ao avaliar o episódio The Down Low, ele voltou a questão da falta de coesão, de definição, de conseqüências que o seriado vem vivendo atualmente.
Eu descobri House no começo da terceira temporada. Apaixonei-me de cara e dei a sorte de que o Universal Channel estava repetindo as primeiras temporadas do seriado e sai assistindo tudo. Na verdade, House é um dos poucos seriados dos quais tenho todas as temporadas em DVD.
Eu sempre fico na dúvida se gostei mais da primeira ou da terceira temporada. As duas ficaram para mim como as melhores fases do seriado, um House infeliz, mas não sádico. O jeito dele de tratar as pessoas não era para fazê-las sofrer, na verdade ele pouco ligava para o que o outro passava, ele só não ia se esforçar para fazer diferente daquilo que achava certo.
A quinta temporada foi torturante, já disse isso aqui uma vez. Não era a questão dos pupilos ou deste ou daquele personagem, era simplesmente o fato de que o seriado parecia ter virado brincadeira de criança.
Veio o começo desta nova temporada e, nossa, que coisa louca. Os dois, três primeiros episódios da temporada trouxeram consigo tanto peso, um House tão mais maduro. E voltamos a brincar que nem crianças.
Salva-se um episódio aqui, outro ali. Uma participação especial. Uma cena engraçada. Mas no conjunto parece que alguma peça realmente está faltando.
Então veio 5 To 9. E eu adorei o episódio. Ria sozinha ao ler os comentários no Teleséries no dia seguinte à exibição do episódio, em que as pessoas reclamavam do foco em Cuddy, reclamavam do formato, reclamavam não sei do que mais.
Eu devo ter gostado pelo simples motivo de que ele me permitiu esquecer tudo aquilo que eu achava que não andava funcionando, justamente porque ele é um episódio de Lisa Cuddy.
E eu adoro Lisa Cuddy. Lembro até hoje da cena dela sentada naquele banheiro, após correr com uma menina nos braços para baixar sua febre com a água fria do chuveiro. Lembro até hoje com ódio de House, que disse que ela não servia para ser mãe justamente no momento em que ela estava mais fragilizada.
Foi nesse episódio que eu entendi, apesar de não gostar especialmente de Lucas e de achar que Cuddy é areia demais pro caminhãozinho dele, porque ela está com ele. Porque em meio a tanto controle que ela precisa praticar o tempo todo, ela precisa simplesmente de alguém que vai abraçá-la e não desafiá-la.
Gostei porque pude ver o lado do dia a dia dela. Sua batalha entre aquele monte de trabalho burocrático e um médico que está sempre desafiando os limites impostos.
Gostei porque pude conhecê-la melhor e, em conhecendo-a, pude ter a certeza de que gosto dela e de que aquela brincadeira de criança que os roteiristas fazem com ela não está a altura do que a personagem podia fazer.
Mas talvez eu tenha gostado só porque sou “mulherzinha” mesmo. E, bem, não vejo problema algum nisso.
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Simone gostei muito do review, apesar de discordar em apenas uma coisinha : eu adoro o Lucas e ainda torço para que a série dele realmente vire realidade, nem falo em spinoff pois os fãs de House tem muitos problemas em apoiar essa ideia além de muitos outros problemas heheheheh
falo de cadeira que House para mim valhe apenas pelas 3 primeiras temporadas, só nelas conseguimos realmente identificar a SÉRIE COMO DRAMA, depois virou DRAMÉDIA, onde os ditos fãs só sabem comentar sobre as comedias vividas pelo House
durante algum tempo fui moderadora de uma comunidade no Orkut da série, curtia muito o forum porém depois da 4a. temporada a série e o próprio forum para mim perdeu o rumo, e agora na 6a. temporada nem de longe me lembra o porque de ter me ligado a ela
se antes o personagem House quando tinha as atitudes bizarras e até cruel eram feitas sem esse sarcasmo-ironico-infantil de hoje, a série perdeu muito se afastando do homem-médico se tornando o homem-sem-dor, é dificil admitir que em um hospital (mesmo sendo fictício) um médico aja a todo hora como o House
até hoje não engulo a separação do casal Chase-Cameron, depois dos dois concordarem em se afastar para manter o casamento o House entra e convence o Chase a ficar e ainda ficar longe da Cameron ….. fácil assim ????
aquilo que o Paulo fala da falta de coerência nestas ultimas temporadas está gritante além do fato do House e Cuddy ser uma coisa arrastada e sem laços emocionais fortes para acontecer, que existe uma tensão entre os dois isso existe mas não capaz de fazer os dois ficarem juntos, Cuddy só encontra isso no Lucas e me deixa muito feliz em vê-los vivenciando essa vida, não consigo ver o House nesta situação
eu gosto do personagem da Cuddy e o episódio com seu propósito de nos mostrar um dia da vida dela não me decepcionou
UFFFAAA … falei muito, até falaria muito mais ainda …. mas não quero criar polemica, só que a essencia do seriado que me deixava “ligada” nela está a cada episódio mais longe longe longe
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Affff, risos, quanta coisa….
Bom, acho que não é nem que eu não goste do Lucas, porque adorava quando ele trabalhava pro House, acho só que ele e ela não combinam, mas na vida real os casais também nem combinam….
Acho essa coisa de fã engraçada, as vezes tem gente que se apega de uma maneira ao seriado que mesmo que ele vire uma porcaria as pessoas continuam defendendo e defendendo. Parece que o seriado que está na cebaça delas é diferente do que passa na tv.
Também não gostei do que aconteceu com Chase e Cameron, tanto quanto não gosto do relacionamento infantil que criaram para ele e Cuddy. Poxa, e o passado deles juntos, quando ela fez o que achava certo e acabou criado a dor que ele carrega? Não esqueço desse episódio, em que ela e a esposa dele resolvem ir contra a vontade dele. Era outra coisa.
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Uall. Parece que leu a minha mente. Concordo com cada vírgula do texto. Acho que não preciso acrescentar nada, já disse tudo Si.
Bjss.