Human Target: ué, não era seriado de ação?

Eu juro para vocês: eu não ia assistir a Human Target. E nem era porque a crítica lá fora não gostou – nem sei se gostou – ou por alguém ter falado mal, era simplesmente pelo fato de que eu já estou acompanhando mais de 50 seriados e, numa boa, tá difícil de administrar no ponto em que está, imagina fazendo acréscimos.

Mas a série tem o Mark Valley e o Chi McBride. O primeiro eu adoro por causa de Boston Legal, o segundo por causa de Pushing Daisies. E, aí, o marido resolveu que precisava assistir (ele não assiste a absolutamente nenhum seriado com frequência, na verdade vê o que eu estiver vendo) e, consequentemente, eu ia assistir com ele.

Pois bem, ele não vai mais assistir. E muito menos eu – a não ser que algum de vocês me jure que a coisa melhora muito nos episódios seguintes porque, na atual situação, eu tô até entendendo porque a Anna Torv largou do moço.

Eu nem sei dizer o que eu menos gostei do episódio: se foi a abertura com aquele narração brega no último; se foi a lutinha de Chance (personagem de Valley) com o garçom careca (tinha algo de muito errado naquela cena, não sei se foi a música, não sei se ela estava ensaiada demais, não sei se era porque eu já estava de saco na lua); se foi Chance fazendo um pára-quedas com uma lona e dois cintos de segurança; se foi ele e a vítima caindo a mais de duzentos por hora em cascalho sem nenhum rasguinho de roupa sequer; se foi o fato da moça não ter nenhum arranhão após o ocorrido; ou se foi a cena final com ele descorrendo sobre o motivo de fazer um coquetel molotov com um wiskhey de centenas de dólares para um incrédulo Danny Glover (ele tinha contas para pagar, é isso?).

Dizer que eu menos gostei é até irônico, já que só consegui gostar de uma coisa: Guerrero (personagem de Jackie Earle Haley) conversando com o tal “homem errado”. Sério: foram os únicos minutos em que eu senti alguma conexão com o seriado.

Alguns podem falar que não é para se levar a sério – então devia ser comédia. No final das contas, quando você simplesmente não se conecta com o seriado não existe mais nada a fazer.

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

7 Comentários


  1. “na atual situação, eu tô até entendendo porque a Anna Torv largou do moço.”

    cho-ran-do de rir!!

    ah, eu não assisti.

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  2. Algumas pessoas gostam, outras não.
    Eu no caso gostei, não é uma série que eu precise ver, mas quando vejo me divirto bastante.

    A verdade é que vc não devia simpatizar com a série desde os anuncios, daí quando viu, já vui com pé atras caçando algo pra não gostar.

    E quem vê a uma série ou filme esprando ver erros, merece encontra-los.

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    1. Oi Andrei,
      Então, não acho que ninguém mereça encontrar erros. A questão é bem mais simples: eu não gostei. E acho que ainda posso escrever no MEU BLOG sobre isso…

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  3. Eu estou assistindo direto Human Target. E estou como você…. Uma pilha de mais de 50 seriados para ver e ainda comentar. Minha vidinha não está fácil, rs. Mas sigo em frente.

    Sempre gosto de assistir as novidades, nem que seja para criticar depois. Eu não curti HT. Ele já está no episódio 11 e o coitado do 11 está lá jogado no canto da pasta esperando vez no meio de milhões de coisas que tenho que fazer. Tipo, não virou prioridade na fila dos ‘assistíveis’.

    Eu sou assim, quanto menos gosto, mais assisto (pelo menos a primeira temporada completa), para aí sim poder ter algo a dizer: ‘não verei a segunda pq a primeira foi uma M…’

    Isso aconteceu comigo em Dexter e Lost. Dexter eu odiava até o sétimo episódio da primeira… Me forcei a ver e hoje AMO Dexter. Já Lost… me forcei a assistir toda primeira temporada, conclusão: joguei fora a pasta com os dos primeiros episódios da segunda e nunca mais assisti.

    Human Target, tem uns episódios bons, outros regulares e uns péssimos (não vejo o episódio 9 pleasee… dá sono!). E tem muitas coisas que eu detesto, como aquela abertura a la 007, e a música brega. Como vc, AMOOO o Guerrero, ele é o ponto alto do seriado. Tô empurrando com a barriga, mas se ele não me conquistar até o último episódio, lixo será.

    Pelo que soube ele está em perigo de cancelamento. Então nem devo me preocupar.

    Como falei, alguns episódios são legais, outros dão sono e uns nem assistíveis são. Conclusão, daria nota 5.9 para essa série de comédia/ação.

    Adoro seu cantinho! Ele está linkado há séculos lá no meu!

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    1. Olá Ana,

      Poxa, que legal receber amigos por aqui.
      Acho que HT vai cair na categoria “se não tiver mais nada na hora em que estiver passando…”
      Guerreiro roubou mesmo a cena e olha que, como eu disse, adoro o mark.

      Beijos

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  4. Acabei de ver os 12 episódios da primeira temporada. Aliás, nem sei porque, já que tenho um monte de coisas melhores para assistir (terminei só há pouco de ver a sexta de Cold Case por exemplo), mas como também gosto de Valley desde Boston Legal resolvi arriscar. A série não é tãooo ruim, mas também está longe de ser boa. Acho que não se decide se é ação, policial, drama, comédia, e acaba não sendo boa em nenhum gênero.
    Tem umas ceninhas querendo ser engraçadas, mas não são. O último episódio é meio dramalhão, enfim, dá para assistir, mas nada além disse e acho que não deve ter muito futuro.

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  5. nao sou critico de cinema, vejo um filme ou seriado para me distrair, relaxar. e se nao gosta, muda de canal, mas nao critica.

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