“Aquele que combate monstros deve tomar cuidado para que ele mesmo não se torne um. E, se olhar muito tempo para um abismo, o abismo te encara de volta.” – Friedrich Nietzsche.
E eu tinha medo de que o final da história de Foyet não ficasse a altura da tensão criada pelos roteiristas ao longo dos episódios.
Pois os roteiristas acertaram bem em duas coisas: não arrastaram a história demais, e com certeza isso ajudará a nos acostumar com Hotch de volta à chefia, e souberam criar uma tensão crescente ao mostrar cenas da casa de Hotch sem nos mostrar quem tinha se machucado.
Que dizer do telefone entre Hotch e Foyet, quando o primeiro já sabe que o assassino está com sua esposa e seu filho e de que ele está longe o bastante para que possa salvar os dois. Hotch então tenta pelo menos salvar seu filho pedindo a ele que o ajude no caso, uma daquelas coisa entre pai e filho, e um dos meus momentos favoritos no episódio.
Eu fiquei até surpresa com o fato de Hailey acabar morta – inicialmente poderíamos avaliar que Hotch se sentiria culpado por isso e pirar de vez – mas, sem isso, talvez não tivéssemos o tanto de raiva necessária para que Hotch acabasse com a raça de Foyet.
Quando eu vi a sombra de Foyet através da cortina eu me revoltei, estava inconformada de ser tão fácil assim. Então Hotch, e nós, vemos o colete. E então você para de respirar enquanto eles rolam pela casa, você vê momentos em que Hotch quase acaba morto, você acha que Foyet pode escapar. Quando Hotch finalmente pega o assassino você quase sente a mesma revolta que ele.
Outra surpresa: ouvir Hotch dizendo que se afastou da liderança da equipe para que Foyet achasse que ele estava acabado. Jogada de mestre essa!!
Assim colo colocar J.J. descobrindo sobre a combinação de remédios, Spencer sobre o novo nome adotado – e o alarme de pesquisa mostrando a Foyet que eles estavam perto – Garcia descobrindo as pistas no computador. E assim, um a um, cada membro da equipe teve participação muito importante para que Foyet finalmente fosse pego.
Entre as cenas de Hotch e Foyet temos os membros da equipe, um a um, sendo interrogados por Erin. A surpresa: ao que parece a chefe do departamento deixará Hotch e sua equipe em paz por pelo menos algum tempo.
Um episódio perfeito.
“Boa parte do que há de melhor em nós está ligado ao amor de nossa família. Que arruína a medida de nossa estabilidade. Por que ela mede nosso sentido de lealdade.” – Haniel Long
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uma palavra: épico.
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mas é seriado policial, então vamos esquecer uma indicação ao Emmy né?
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Esse episódio foi o melhor de Criminal Minds, não me canso de assisti-lo e me emociono toda vez.
Criminal Minds está se firmando como o melhor procedual do momento.
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Somente ontem (06/09/2017), eu pude “saborear” este episódio, pois eu comecei a assistir CM tardiamente, então, eu estou concentrada na reprise da série no canal fechado. E, sinceramente? Eu odiei a morte da Hailey! Morte desnecessária! Eu falo como fã sentimental da série; eu sei que a trama não pode perder força e deixar de surpreender, porém foi muito duro para mim ver uma mulher tão boa e apaixonada ser sacrificada desta maneira. Eu queria que HOTCH fosse com a família para o program de proteção às vítimas ou matasse Foyet sem o sacrifício de pessoas que ele ama.
Vê-lo matar o Foyet e sentir ódio junto com ele não me trouxe consolo nenhum!
Por que os chefes de polícia nunca podem ter suas esposas e filhos e conciliar trabalho com vida pessoal? Será que é preciso ser eunuco?