Por mais que eu, muitas vezes, fique meio irritada com essa coisa de Foyet e sua perseguição ao Hotchner, tenho que admitir que existe potencial para uma ótima história aqui, com a tensão aumentando mais e mais – o problema será somente atender à expectativa criada.
Quem sabe a gente dá sorte e Foyet acaba sendo tão ou mais interessante que Fox, o verdadeiro vilão deste episódio – porque, vamos combinar, a tal garota do oriente europeu não era nem fichinha perto dele.
E os roteiristas sabiam disso, ou não teríamos passado a maior parte do episódio naquela sala de interrogatório de uma prisão de segurança máxima apenas vendo o show que ele e Prentiss estavam dando. Confesso que fiquei positivamente surpreendida pelas reações da agente, que soube usar a loucura do bandido a seu favor e assim conseguiu as principais pistas para resolver o outro caso.
Em campo, Morgan continua mostrando que tem sim capacidade e segurança para tocar o trabalho de líder, enquanto Garcia e Reid conseguem montar quebra-cabeças como ninguém – e entender a mente criminosa, sem o sê-lo, me parece cada dia mais desafiador.
Outra coisa que os roteiristas continuam acertando: não ver o que foi feito pelos assassino e, ainda assim, nos deixarem de estômago virado com os crimes ocorridos. Desta vez, por exemplo, nós praticamente não vemos sangue e nem por isso ficamos menos impressionados com a maldade de tirar a vida de toda uma família, deixando um pai em desespero.
Ponto fraco do episódio? Confesso não ter engolido muito a motivação da assassina. Mas, alguém aí está ligando para isso?
A temporada continua densa, negativa e intensa e ainda bem que não somos obrigados a escolher apenas um episódio como favorito.
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comentário nada-a-ver: na sexta-feira assisti “os flintstones em las vegas” [ou algo assim] e rolei de rir vendo o thomas gibson no papel de chip rockfeller, o pretendente da wilma 😆 e a jane krakowski de betty… omg.