Lie To Me: Control Factor (02×03)

Lie To Me continua bem em sua tarefa de ser um bom seriado procedural. Mesmo neste episódio, Control Factor, que sai um pouquinho da trilha, as coisas acabam por funcionar de forma bem similar.

Só ando sentindo uma falta imensa dos comparativos com fotos da vida real, fico um pouco com a sensação de que os roteiristas acham que nós já decoramos as micro-expressões e seus significados – a impressão vem de eles destacarem aquela micro-expressão, mas ná não mais destacar seu significado.

Se tem algo de positivo no episódio é a maior participação de Emily: adoro a interação da garota com seu pai. Ela é uma menina-velha, sabem como é? Mais madura para sua idade do que outra garotas, mas de uma forma muito real. Eu adoro as linhas de conversa dos dois, como eles se entendem e até a sinceridade dessa relação – principalmente por parte do Cal, que é super desastrado em seu papel de pai.

Quanto as investigações: um motivo inusitado para o sumiço de Marla, no mínimo. E não deixa de ser interessante vermos Cal agindo sem ajuda de tecnologia, é apenas ele identificando as coisas e dando uma de investigador particular, saindo inclusive de seu papel usual.

No escritório? Bom, Locke continua sendo o personagem que mais odeio, mesmo quando não faz muita coisa. Não gostei muito do surgimento desse rival do Cal. Na verdade ele nada acrescentou a trama – tá, admito, a cena que mais gostei dependeu da existência dele: Cal entregando seu cartão ao Locke no finalzinho, numa clara referência a oferta de emprego que ele recebeu.

Bem, por mim essa já seria uma questão resolvida: vai lá Locke.

Escrito por Simone Miletic

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

2 Comentários


  1. Lembro que não gostei muito desse epi, porque ele abusa bastante do lado control freak do Cal, especialmente com a filha. É um pouco irritante vê-lo tratar todas as pessoas com quem se importa daquela forma controladora e autoritária. O bom é que o próximo episódio é ótimo, um dos meus favoritos de toda a série.

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