Eu bem disse que a principal questão era: como Morgan se sairá como líder e como essa “nova” equipe vai ficar?
Pois a coisa funcionou como se fosse feito para ser sempre assim. Como Rossi disse, Morgan é um líder natural – adoro o fato de Rossi sempre colocar as questões mais difíceis em pauta, mesmo que as pessoas fiquem completamente sem jeito – e talvez isso tenha facilitado que todos seguissem fazendo seu trabalho tão bem.
Mas acho que é mais que a questão de ser ou não um líder: Morgan é aquele cara decente e correto que fará o trabalho certo, que não vai se deixar levar pelo poder. Adorei a cara da Strauss quando ele diz que não quer a sala e que a situação é temporária.
Ele não querer a sala da Hotch nos permitiu ter o momento “fofo” do episódio com JJ pedindo à Garcia que arrumasse uma sala para ele e para que esta fizesse isso com uma qualidade de primeira.
Quem terá trabalho de verdade serão os roteiristas no futuro: como fazer Morgan voltar a responder para Hotch sem que a gente ache que algo não está certo ali?
E o caso de Morgan e a Tamara? Não sei. Ele não cruzou nenhuma linha, o culpado pela morte do irmão dela já foi julgado e é clara a atração entre os dois. Deveria ele ter renunciado a isso? Não consigo enxergar dessa maneira.
Bom, deixemos isso de lado por enquanto e vamos falar da investigação da noite antes que meu espaço acabe.
O crime: mortes aleatórias, sem um padrão de vítima, nem mesmo de ação. Todas indicando para um mesmo culpado apenas por um motivo: ele retira os olhos de suas vítimas.
Não, eu não imaginava o que vinha: ele não os comia, como poderia imaginar Reid, mas os colocava em animais empalhados. Eu sinceramente não consigo imaginar qual dos dois destinos é pior.
Destaque para o trabalho de Todd Giebenhain como o desequilibrado Earl.