Criminal Minds: Hopeless (05×04)

Quando não resta mais esperança alguma? O quanto vale a vida de alguém?

Essas duas perguntas são apenas pinceladas em mais este excelente episódio de Criminal Minds: um grupo de homens passa a destruir e matar, simplesmente pela diversão. Não eles não são loucos (ou são?), eles não querem dinheiro ou vingança, apenas sua vida parece tão pobre de sentido que matar parece algo tão simples quanto escovar os dentes.

Fugindo um pouquinho do modelo, este foi um daqueles episódios em que sabemos quem são os criminosos, então a questão é como a equipe chegará até eles.

A história de Hotch deixa de ser o centro das atenções do grupo, mas ainda é o impulsionador da crise de Hotch com o chefe de polícia – apesar de que, precisamos admitir, o problema do chefe de polícia era consigo mesmo e seu desejo de vingança.

Vingança. Sentimento que aqui se torna personagem. Qual o limite entre justiça e vingança e o que realmente se consegue disso quando se perde alguém importante?

Interessante como o fato de os corpos estarem cobertos tornam a maldade ainda mais latente. Funcionou bem melhor do que ver aqueles corpos despedaçados que vemos em filmes de terror modernos.

E Morgan? Garcia não fez o alerta por maldade e realmente é fácil confundir as coisas quando se está tão fragilizado, mas Morgan foi super profissional, mesmo apoiando Tamara Barnes ele não deu nenhuma abertura maior para que ela pensasse outra coisa… Até aquela cena final. Será que Morgan vai se meter em confusão?

Mas o que importa mesmo foi o final de ouro com a equipe deixando a polícia encerrar seu trabalho. Realmente não existia mais nada que eles pudessem fazer ali e isso não tem nada a ver com o que Hotch está passando. Na verdade, foi apenas mais uma amostra de quando a esperança realmente se vai.

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

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