Alguém aí repita comigo: sim, nós vimos isso chegando! E nem adianta o bonitinho do Lupo fazer essa carinha de coitado. Era olhar para a tal Emma e ver que ia acabar em confusão, que a moça era chave de cadeia.
Se, por um lado, era previsível o rumo que a tal história tomaria, pelo menos tanta bobeira do detetive serviu para que Curtis mostrasse o quanto ele amadureceu desde que começou seu trabalho – houve uma história similar com a participação de January Jones em que o promotor perdia o rumo de casa – não somente não deixando a garota sair livre, como usando sua própria loucura a seu favor.
E como a menina era pirada meu povo!
Eu já ia falar da falha do advogado de defesa não levantar questão sobre utilizarem o mesmo laboratório que forjou a prova contra o taxista ser o que examinou o lencinho, mas como aqui a questão não foi quais provas eles haviam conseguido, mas a loucura da garota em pelo tribunal, vou deixar passar essa.
E achei meio desnecessária a cena da tenente e sua médica. Era para nos compadecessemos? Não rolou.