Medium: Pain Killer, The Medium Is The Message e Baby Fever (06×03, 06×04 e 06×05)

Atrasei com os seriados de sexta – isso porque ainda nem tinha colocado eles em dia, falta NCIS – e vou fazer aquele post-mix-de-três porque não podia deixar de comentar mais dois ótimos episódios de Medium e um terceiro fbem mais ou menos. Sim, o modelinho básico está lá, mas eu sempre curto muito as histórias.

Pain Killer é pessoal e muito bom, é daqueles episódios sem final feliz que eu sempre adoro e só Medium tem – na maioria dos seriados o bandido sempre é preso no final não é.

O episódio também pela curiosidade de ver o trabalho de Tate Donovan em ação como diretor. O ator bonitinho que já namorou Jennifer Aniston soube bem como tirar um bom trabalho de todos os atores – principalmente do vilão da história, o Doutor Statler, e Rosemary, a amiga de Allison, mesmo que a segunda tenha participado tão pouco.

Melhor parte do roteiro? Fazer com que Allison primeiro enxergue o médico como um herói para depois destruir suas expectativas. Nestes episódios eu percebo mais o fato de que Allison, apesar de tudo que passa, tem uma expectativa por heróis e pelo bem acima de tudo que chega a soar infantil – mas não de uma maneira negativa, entendam bem, o que me toca é a consistência da personagem em seus sentimentos.

Também não tem como elogiar a trama de Joe e Bridgette. Eu sou apaixonada pela família DuBois!

The medium Is The Message também foi muito bom: um serial killer com toque de Zodíaco, Allison se aproximando do moço para depois descobrir a trágica verdade, ela confusa com que que está acontecendo com sua mente – erro de continuísmo: Allison já havia usado sua mão no episódio passado, mas volta a segurá-la junto ao corpo neste episódio – de novo com a incerteza se pode ou não confiar naquilo que sua mente lhe indica.

De fundo uma excelente trama para Joe: um novo emprego aonde ele não precisaria fazer nada e não consegue. Aonde ele tem de confrontar alguém que, talvez, seja tão ou mais inteligente que ele naquilo que ele faz.

Baby Fever foi um episódio, definitivamente, irritante. Tudo bem, o comecinho, comas três meninas e depois Joe voltando a ser bebês foi muito fofo e divertido. Mas a obsessão de Allison com o bebê desaparecido foi exagerada.

A primeira impressão é que os pais fariam mal ao bebê, de tanto que você fica ali esperando pela grande descoberta e até entende a paranóia de Allison. A medida que você vê que não é isso, que era um plano para arrancar dinheiro da família é que a coisa fica injustificada.

O episódio só valeu pela trama de Marie e Bridgette e seu clarinete e o final fofo com Bridgette entendendo que a música que Marie tocava era aquele que o homem nunca pôde terminar e que seu filho merecia conhecê-la.

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

3 Comentários


  1. Não reparei que Tate Donavan foi o diretor do episódio. Revi recentemente um filme com ele e Rosanna Arquete de 1993 “Ethan Frome”, conhece? triste e trágica história de amor. Coincidência ou ficaram amigos desde esta época.
    Adoro aqueles momentos “Ghost Whisperer” da Allison, como quando vê a amiga morta. As visões sempre nos surpreendem pois não são tão óbvias como na série da Melinda Gordon.

    Também me incomodou a obsessão de Allison em relação ao bebê e o melhor foi mesmo o final, com Bridgette engolindo o ciúme e levando a irmã para tocar clarinete para o filho do homem que não terminou a música. Tivemos também a boa cena (na verdade como vi vários episódios juntos nem lembro se foi nesse) como Bridgette chorando e dizendo que não é bonita como Ariel, o que claramente já demonstra a dificuldade que ela irá enfrentar por ser a filha gordinha e divertida, que é fofo para uma criança mas nem um pouco em uma adolescente.

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    1. Eu tbm gosto quando as histórias saem um pouco do crime por si só. E as filhas deles sempre me encantam. A menina que faz a maria ainda não pode mostrar muita coisa, mas considero as três excelentes atrizes.

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  2. Pelo que entendi na série, assim como todas as visões e sonhos da Alisson aparentemente são mensagens que algum espírito manda, atitudes absurdas que ela toma também acontecem porque um espírito começou a “manipular” a mente dela, como se fosse um meio termo entre mensagens e possessão propriamente dita. Nesse caso a obssessão pelo bebê não seria necessariamente da própria Alisson, mas o espírito da Elizabeth que colocou isso na cabeça dela e assim usá-la para salvar o Bryce. Mas porque ela não enviou mensagens sobre o plano de sequestro simplesmente? Será que de alguma forma essa foi a única opção que ela tinha pra salvar o bebê?

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