Atrasei com os seriados de sexta – isso porque ainda nem tinha colocado eles em dia, falta NCIS – e vou fazer aquele post-mix-de-três porque não podia deixar de comentar mais dois ótimos episódios de Medium e um terceiro fbem mais ou menos. Sim, o modelinho básico está lá, mas eu sempre curto muito as histórias.
Pain Killer é pessoal e muito bom, é daqueles episódios sem final feliz que eu sempre adoro e só Medium tem – na maioria dos seriados o bandido sempre é preso no final não é.
O episódio também pela curiosidade de ver o trabalho de Tate Donovan em ação como diretor. O ator bonitinho que já namorou Jennifer Aniston soube bem como tirar um bom trabalho de todos os atores – principalmente do vilão da história, o Doutor Statler, e Rosemary, a amiga de Allison, mesmo que a segunda tenha participado tão pouco.
Melhor parte do roteiro? Fazer com que Allison primeiro enxergue o médico como um herói para depois destruir suas expectativas. Nestes episódios eu percebo mais o fato de que Allison, apesar de tudo que passa, tem uma expectativa por heróis e pelo bem acima de tudo que chega a soar infantil – mas não de uma maneira negativa, entendam bem, o que me toca é a consistência da personagem em seus sentimentos.
Também não tem como elogiar a trama de Joe e Bridgette. Eu sou apaixonada pela família DuBois!
The medium Is The Message também foi muito bom: um serial killer com toque de Zodíaco, Allison se aproximando do moço para depois descobrir a trágica verdade, ela confusa com que que está acontecendo com sua mente – erro de continuísmo: Allison já havia usado sua mão no episódio passado, mas volta a segurá-la junto ao corpo neste episódio – de novo com a incerteza se pode ou não confiar naquilo que sua mente lhe indica.
De fundo uma excelente trama para Joe: um novo emprego aonde ele não precisaria fazer nada e não consegue. Aonde ele tem de confrontar alguém que, talvez, seja tão ou mais inteligente que ele naquilo que ele faz.
Já Baby Fever foi um episódio, definitivamente, irritante. Tudo bem, o comecinho, comas três meninas e depois Joe voltando a ser bebês foi muito fofo e divertido. Mas a obsessão de Allison com o bebê desaparecido foi exagerada.
A primeira impressão é que os pais fariam mal ao bebê, de tanto que você fica ali esperando pela grande descoberta e até entende a paranóia de Allison. A medida que você vê que não é isso, que era um plano para arrancar dinheiro da família é que a coisa fica injustificada.
O episódio só valeu pela trama de Marie e Bridgette e seu clarinete e o final fofo com Bridgette entendendo que a música que Marie tocava era aquele que o homem nunca pôde terminar e que seu filho merecia conhecê-la.
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Não reparei que Tate Donavan foi o diretor do episódio. Revi recentemente um filme com ele e Rosanna Arquete de 1993 “Ethan Frome”, conhece? triste e trágica história de amor. Coincidência ou ficaram amigos desde esta época.
Adoro aqueles momentos “Ghost Whisperer” da Allison, como quando vê a amiga morta. As visões sempre nos surpreendem pois não são tão óbvias como na série da Melinda Gordon.
Também me incomodou a obsessão de Allison em relação ao bebê e o melhor foi mesmo o final, com Bridgette engolindo o ciúme e levando a irmã para tocar clarinete para o filho do homem que não terminou a música. Tivemos também a boa cena (na verdade como vi vários episódios juntos nem lembro se foi nesse) como Bridgette chorando e dizendo que não é bonita como Ariel, o que claramente já demonstra a dificuldade que ela irá enfrentar por ser a filha gordinha e divertida, que é fofo para uma criança mas nem um pouco em uma adolescente.
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Eu tbm gosto quando as histórias saem um pouco do crime por si só. E as filhas deles sempre me encantam. A menina que faz a maria ainda não pode mostrar muita coisa, mas considero as três excelentes atrizes.
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Pelo que entendi na série, assim como todas as visões e sonhos da Alisson aparentemente são mensagens que algum espírito manda, atitudes absurdas que ela toma também acontecem porque um espírito começou a “manipular” a mente dela, como se fosse um meio termo entre mensagens e possessão propriamente dita. Nesse caso a obssessão pelo bebê não seria necessariamente da própria Alisson, mas o espírito da Elizabeth que colocou isso na cabeça dela e assim usá-la para salvar o Bryce. Mas porque ela não enviou mensagens sobre o plano de sequestro simplesmente? Será que de alguma forma essa foi a única opção que ela tinha pra salvar o bebê?