Grey’s Anatomy: Invasion (06×05)

Grey's Anatomy S06E05 Invasion

Shonda Rhymes e sua equipe nunca participaram ou viram uma fusão entre duas grandes entidades acontecendo. Chego a esta conclusão ao assistir Invasion, que, a despeito da boa narrativa de Grey em sua cama de hospital, também me faz concluir que Richard é um incompetente de marca maior. Sério, nunca tive um chefe tão ruim, que simplesmente deixasse as coisas acontecerem assim, sem plano pré-definido, sem acertar os próximos passos com aqueles que seriam as peças chave (no caso os atendentes e médicos do hospital).

A turma do Mercy invade o Seattle Grace. E eu não gostei do resultado.

Após os dez minutos iniciais do episódio você já percebe que a coisa não vai acabar bem. Os membros do Mercy chegam lutando por sua sobrevivência em ambiente estranho e correm para salvar a própria pele. Sem regras definidas eles, imaturos como poucos, ganham espaço rapidamente, sem que médicos ou residentes do Seattler Grace façam qualquer coisa para impedir.

A briguinha de Izzie com a nova equipe por causa do armário de George foi ridícula – se ela explicasse o motivo do armário estava vazio seria mais simples e menos dramático, pior, dramático aonde não cabe drama – assim como todo o resto: Cristina chorando por se sentir sem espaço (cara, a última vez em que ela chorou ela havia perdido o quase marido no altar, antes disso havia perdido um bebê), Izzie caindo no papinho do residente bonzinho… Mas, de tudo, o que não engoli mesmo foi esse bando de residentes metidos a maiorais: essa equipe que chegou é de virar o estômago.

Salvam-se: Lexie e sua retidão, que acha normal dividir problemas íntimos com um ladrão; e Arizona e sua maturidade (fico com a impressão de que, tirando ela e Owen, o resto tá tudo brincando de médico).

Viram só: foi só elogiar na semana passada que veio o desastre.

Escrito por Simone Miletic

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

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