Hoje é dia de, em todo mundo, nos posicionarmos contra a doença, mas, mais que tudo, é dia de nos posicionarmos contra o preconceito: o doente não é o vilão, não é o problema.
O preconceito se torna ainda mais evidente a medida que mais e mais pessoas passam a viver com a doença. É preciso deixar de lado o preconceito e lutar, lado a lado, para que a busca por uma cura definitiva chegue o mais rápido possível. É preciso dar conforto e abrigo. É preciso ser amigo. É preciso esclarecer dúvidas. É preciso compartilhar informação.
Na Praça dos Três Poderes, em Brasília, será estendida uma colcha de retalhos representando os 20 anos de luta contra a doença. A colcha foi confeccionada por estudantes que participaram, ao longo do ano, de discussões sobre a importância de solidariedade às vítimas. São seis mil metros quadrados de mensagens dirigidas as mais de 135 mil pessoas que hoje vivem com a doença no país.
No Rio de Janeiro a estátua do Cristo Redentor ganha nesta terça-feira iluminação vermelha especial a partir do anoitecer, que se estenderá até a madrugada. A iniciativa é da Arquidiocese do Rio de Janeiro, em parceria com grupos da sociedade civil que trabalham no combate à Aids.
São Paulo, berço do primeiro Programa Estadual de Aids – e um dos marcos do início da luta contra a epidemia – será palco de uma discussão aprofundada sobre os principais obstáculos e possíveis soluções em relação à epidemia. No evento também será lançado o VÍDEO 20 ANOS DE AIDS, que conta um pouco a história da resposta brasileira e será disponibilizado para todo o país.
Os Correios também entram na campanha: a partir de hoje é possível adquirir o sele especial da campanha.
No site do Ministério da Saúde é possível ouvir a música de Wagner Tiso com letra de Elisa Lucinda que foi considerada o Hino da Solidariedade. Também é possível, através do site, obter mais informações sobre outras campanhas que ocorrem o ano todo, informações sobre prevenção e os números envolvidos.