Opa, epa, olha lá! Então a ligação com número bloqueado que Lilly recebeu no episódio passado era realmente de Eddie, que judia bastante da namorada neste episódio, enviando fotos anônimas dela, como se ela estivesse sendo vigiada. Confesso que eu demorei para pegar o segredo de Eddie, ainda mais porque eu não esperava ele aparecendo tão cedo novamente em Philadelphia.
Acho que esse é o único motivo para que eu não fique tão triste com o final de Cupid, afinal, vivo torcendo pela felicidade de nossa detetive de homícidios – na verdade torço por todas, já que esses roteiristas adoram torná-las sofredoras que não batem bem da bola.
E para mantermos o episódio no campo pessoal, a morte a ser investigada pelo time, ocorrida em 2004, tem ligação com o passado de Scott: um rapaz que acaba condenado porque ele não consegue chegar a tarde para depor ao juiz que ele é um bom menino. Ainda na prisão o rapaz acaba assassinado e, após uma denúncia, poderia haver mais por trás da morte dele do que um simples acidente na prisão.
A escolha de um caso especialmente ligado a Scott parece proposital para permitir que Lilly saísse um pouco da cena policial e curtisse o retorno do namorado e pudesse lidar melhor com a chance de conhecer a família do pai. Afinal, toda a resistência dela em conhecê-los não passa de medo.
Outro que tem ganho tempo de tela é o capitão, agora perseguido pelo insuportável Daherty que só sabe falar da tal redução de custos – e eu continuo achando que os roteiristas estão brincando com a própria realidade – e a situação do capitão fica bem perto do insuportável quando o caso investigado por Scott também se torna pessoal para um juiz amigo de Daherty. O segredo guardado pelo tal juiz acaba descoberto, mas isso não impede que Daherty peça a transferência de Kat.
O jeito é ficar na torcida para que Kat logo retorne, que o inferno astral do pobre capitão termine e que Eddie possa voltar para ficar. Estranho é que torcer por tudo isso demonstra que Cold Case está longe de ser o seriado policial que um dia foi.
