Sabe algo que me deixa feliz em relação a Criminal Minds? Quando percebo o cuidado dos roteiristas em mostrar as histórias dos personagens desta equipe de agente. Pensem comigo: se você não tivesse visto um David Rossi completamente envolvido e emotivo há apenas um episódio atrás, você acreditaria em seu apoio à Prentiss num momento como esse?
Se, num primeiro instante, parece estranha a escolha de Rossi para esse “papel” – a escolha natural seria Garcia ou JJ – quando avaliamos bem o fato de ser ele a se envolver e se preocupar, em ser ele a levar os casos para o lado pessoal, fica claro que seria ele a perceber o tormento pelo que passava a agente.
Por outro lado, fiquei chateada com o comportamento de Morgan. Primeiro pensei que sua dificuldade em aceitar a possibilidade do crime e o envolvimento do padre pudesse estar relacionada à sua própria relação com a igreja durante sua infância. Só que esse paralelo não veio e o que ficou foi Morgan simplesmente desacreditando a colega e, pior, tratando-a muito friamente. Confesso que o xinguei mais de uma vez ao longo do episódio.
Entre pontos positivos e negativos, no final das contas, foi um excelente episódio. Mais por contar a história da juventude de Prentiss do que pelo crime em si. Apesar de ter adorado a premissa da investigação, da morte por exorcismo – mesmo católica praticante, gosto bastante quando esses temas são abordados de maneira inteligente – achei que faltou um algo, fosse no assassino, que mesmo sendo interpretado pelo ótimo Carmen Argenziano, fosse na justificativa das mortes em si.
Outra coisa positiva em Criminal Minds, quando comparado a outros seriados procedurais: os pequenos detalhes que são colocados de forma quase imperceptível e que podem fazer diferença episódios a frente: foi assim nos episódios que precederam Penelope ou quando formos sendo apresentados ao passado atormentado de Spencer.
Mas, dessa vez, eu não peguei em nenhum episódio anterior alguma pista sobre essa parte do passado de Prentiss. Sabíamos sobre a carreira de sua mãe e suas viagens, mas não sobre ela pessoalmente.
Não nessa linha, mas ainda um detalhe que quase passa despercebido, mas faz toda a diferença no rumo tomado dentro da historio: quando Hotch chama Prentiss de Emily, acho que pela primeira vez, ele quer que ela se sinta acolhida, ali ele meio que deixa de ser chefe. Achei muito legal.
Page deu um show de interpretação e a cena final, com ela em meio a neve, foi de pura poesia.
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tem um comentario meu la no seu post de glee. rss
criminal nao vejo, vc sabe q series assim só cold case que gosto
bj
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Ai Simone, por mim Prentiss e Hotch se envolviam fácil, fácil… Fico sempre torcendo, tentando captar algum climinha, torcendo pra ele parar de gostar só de loiras tipo Haley… Obrigada pelas ótimas reviews de Criminal Minds, sou apaixonada pela série!
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Alguém sabe qual o nome da musica que toca no final desse episodio?
Grata.
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Ursula: dá uma olhadinha no site tv.com, lá sempre tem o nome das músicas.