Até que ponto os espíritos podem influenciar a vida dos vivos? Medium nunca havia trazido esta questão à tona de maneira tão forte quanto neste episódio, em que temos o retorno do Agente Cooper – e, por mais que eu tenha sido fã de o personagem um dia, de uma maneira não muito agradável.
Nos últimos episódios temos visto Allison questionar sua real utilidade para a polícia de Phoenix. Em outros momentos ela enfrentou dificuldades em decidir se era certo ou errado denunciar alguém, contar a verdade. E a volta do agente Cooper apenas serve para deixá-la um pouco mais perdida.
Talvez o único erro dos roteiristas tenha sido errar a mão na satisfação de Cooper em fazer com que o jovem rapaz cometesse aqueles crimes. O tal exagero acabou nos induzindo a concordar com Allison, pensando no quanto ele está errado. Se ele não fosse pintado como um vilão, talvez pudéssemos achar que o risco valia à pena.
Fica a dúvida sobre o que aconteceu com Cooper, antes um vigilante da justiça, que agora não consegue ver valor nenhum em uma vida. Nem mesmo valoriza a vida de Brandon, que acaba ficando atormentado pelo fantasma e pelas mortes que causou.
No finalzinho do episódio fica a certeza de que essa história ainda não acabou e nos resta temer pelo que ainda pode acontecer, porque agora Allison terá de conviver com o fato de que Cooper e Brandon podem dividir o espaço na casa da família DuBois.
Ia quase esquecendo: não bastasse Allison atormentada pelo que vê e não consegue impedir – no caso a morte de Brandon – Ariel novamente funciona como transmissora de mensagens para Joe. Dessa vez atormentada pelo engenheiro morto que teve o trabalho roubado. Independente das informações que chegam para Ariel, eu havia ficado arrepiada com o cara já na primeira vez em que Joe colocou os olhos nele.
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Só acrescentando, como foi chocante a última cena com a visão de Cooper e do menino morto no corredor da casa! Fiquei arrepiada!
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Eu tbm. Fiquei pensando se os dois vão ficar assombrando Allison agora, uma idéia terrível. Como se a família já não sofresse o bastante com os fantasmas que ficam de passagem.
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Eu gostei do episódio.
Mas acho que desde aquele episódio onde a mãe mata a filha (a personagem da Blythe Danner), que a Allison tá meio que “deixando a desejar”. Ela praticamente foi cúmplice da mulher. E agora, sabendo do que Cooper estava fazendo, preferiu não avisar o Davalos e foi atrás do risco sozinha.
Confesso que vibrei quando ela estava com o Brandon no terraço. E quando ele percebeu que ela não ia obedecê-lo e pular do prédio, percebi na hora que ele não teria coragem de matá-la, pois, até então, ele fazia com que as pessoas cometessem suicídio.
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Ah Pablo, eu adorei a decisão dela de não denunciar a mãe, eu sei que não é correto pensar assim, uma vida é uma vida, mas essa coisa da vítima ser uma menina, uma criança, acaba afetando nosso julgamento.