Depois de nos deixar plantados esperando pelo retorno de Medium, a Sony nos entregou na última segunda os dois primeiros episódios de um temporada que já se encerrou nos EUA de forma irrepreensível – sem sombra de dúvida uma de minhas preferidas.
O primeiro episódio foi extremamente afinado: primeiro uma olhada geral no que aconteceu no passado, a fim de nos situar, depois uma olhada em como as coisas estão agora, com Devalos de volta ao seu cargo, com Joe arrumando um novo emprego, depois de ter ganho uma boa grana, e Alison dando de cara com um estranho caso para resolver.
Eu, particularmente, adoro quando Alison leva mais tempo para entender exatamente o que seus sonhos significam, quando eles fazem com que ela cometa erros pelo caminho, parece que isso torna as histórias mais reais.
Eu achava que realmente existia um espírito no caso, tanto ou mais que Alison, e fiquei surpresa com a descoberta da autobiografia e toda a mentira. E achei a história da folha guiando Alison pelo meio do caminho até bem poética – apesar dela ter sido tão mal explorada nos comerciais do canal que eu quase peguei raiva dela.
Do lado familiar do seriado vemos, mais uma vez, como Joe é especial, mesmo quando ele está perdido no que tem de fazer, no como fazer, ele encontra um caminho para ajudar Alison ou suas filhas a lidar com seu dom, neste caso conseguindo encaixar o dom de suas filhas no mundo a volta delas. Bridget tem tido mais destaque desde a última temporada e com motivos, a menina é ótima. Toda a história do porque ela desenhava seu professor nú estar ligada a ele ter uma doença, tudo tão bem amarrado, que dá gosto de ver.
No segundo episódio os roteiristas fazem uma brincadeira entre o título do episódio e o filme Things To Do In Denver When You’re Dead, mas a trama é mais similar a do filme Linha Mortal – que praticamente lançou Julia Roberts quando esta ainda era namorada de Suterland – um médico e uma colega brincam com a morte, de maneira que ela possa testemunhar algo que valha algum dinheiro de chantagem.
É claro que Alison leva um bom tempo tentando entender o que ela realmente está vendo em seus sonhos, ficando confusa entre quem ela vê, quem é o homem presente em seus sonhos, fazendo com que ela tenha até dúvidas do seu dom – sim, vira e mexe eles fazem isso com ela.
A virada da história vem quando o médico até aceita o pedido de Alison, e ele está tão assustado com o que anda fazendo que isso nem é um tão grande desafio, mas a sócia do médico não se satisfaz tão facilmente em ficar sem a grana, resolvendo acabar com ele e ficar com a grana. A vaidade humana só não é tão perigosa quanto seu egoísmo e cobiça.
Ela só não contava com Alison, o que acaba gerando uma das cenas mais divertidas dos últimos tempos: Alison encontra com a ruiva em um restaurante de beira de estrada, deixa que a mulher do médico morto retire o dinheiro do carro e ainda a deixa com cara de idiota. Como ela poderia denunciar o roubo do dinheiro vindo de chantagem?
E Joe passa por mais uma, tendo de descobrir o que realmnente está acontecendo com Ariel. Eu admiro o fato dele não pirar completamente em momentos como esse com todos os dramas que normalmente dominam a mente de um pai. Ao invés ele observa e espera… O que lhe leva a descobrir mais uma habilidade de uma de suas filhas: Ariel participa de um projeto que inclui um boneco quase humano. Seu parceiro de projeto resolve fumar maconha com o bebê e ela sente isso de maneira exagerada. Joe tem seu ótimo momento quando confronta o rapaz, que diz ter certa “alergia”.
Eu ainda vou entender como é que a Sony fica escondendo um dos melhores seriados de sua grade no midseason.
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Finalmente consegui assistir aos primeiros episódios desta temporada de Medium!
Amo esta série e realmente não dá para entender como a Sony não dá o devido valor a esta série.
Bridget fofa, Joe maravilhoso (será que existe marido tão compreensivo?) e os sonhos enigmáticos de Allison cada vez melhores.
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Essa foi a melhor temporada do seriado, de longe. O desta semana tbm foi muito bom.
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Eu não havia entendido, ao assistir o episódio, o porquê da Ariel ficar chapada ao tocar na boneca. Tive que vir aqui pra que me “desenhassem”.
Eu venho nesse blog de vez em quando para ler umas análises de episodios de Medium. Não há quase nenhum outro lugar que fale dessa série, e meio que preciso saber das opiniões de alguém que também assistiu o que estou assistindo.
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Oi Leo!! Que legal que eu posso ajudar!! E mesmo sendo textos antigos, sempre que quiser falar sobre algo é só comentar que eu respondo. Adorava a série!!!