Texto escrito, originalmente, para publicação no Teleséries.
Tidwell: Talvez ela seja um robô. Você já checou se ela pisca? Robôs não piscam.
Diria que até eu pensei que Jane Seever podia ser um robô com tanta perfeição e certezas. Gostei dela? Até que sim. Se ela e Crews funcionam? Não tenho tanta certeza. Mas talvez isso seja coisa de fã que acha que a química de Crews e Reese é realmente tão boa que já criou preconceito quanto a mudanças.
Mas talvez, apenas talvez, os roteiristas simplesmente exageraram na perfeição e na oposição ao que Reese é, que a personagem acabou soando falsa, não criou empatia.
E 3 Women foi desses episódios de nos deixar com incertezas: o crime da noite não foi tão diferente, mas a investigação foi interessante; Jane é uma boa personagem, mas não mais que Reese ou Stark; Reese no FBI foi uma boa jogada, colocá-la na parede contra seu parceiro não tão boa.
Talvez os melhores momentos do episódio tenham sido causados justamente por estas oposições, mas podem ter sido também o que deixou o episódio um pouco sem ritmo – não passou tão rápido quanto costuma passar.
Alguém entendeu aquela notícia no finzinho, sobre Crews ter sido atacado pelo tal Lyle? Crews não é do tipo que arma para os outros, fiquei esperando vê-lo machucado ou algo do tipo, mas apenas o vemos ligando para Bodner, o que significa que voltaremos à investigação principal.
Músicas de Life:
“Raw” com Scanners
“SW” com Blonde Redhead
Campanha:
Uma série de ações estão sendo feitas para que o canal USA salve Life do cancelamento. Acesse aqui e veja como colaborar.