Não podemos negar que uma jogada inteligente dos roteiristas de CSI, de maneira a não sentirmos falta de um protagonista forte, foi centrar as histórias na importância do trabalho em equipe. No Way Out demonstra isso mais que os demais e, talvez por isso, é um ótimo episódio.
Gostei especialmente porque a parte crítica do episódio acabou ficando nas mãos dos dois novatos da equipe, Riley e Langston, que seguraram muito bem a tensão da história. Comecei a gostar muito mais de Riley, com quem eu ainda tinha uma relação meio arredia.
É claro que um bom vilão sempre cai bem, e isso fez falta aqui. Nenhum dos dois garotos era um vilão verdadeiro e, apesar do desespero de Frankie, você sabe que ele não mataria nenhum dos dois peritos por maldade, mas apenas em um momento de loucura.
Apesar disso, o episódio acabou funcionando bem. E Riley se saiu melhor do que Langston naquele porão. Foi interessante observar como, em vários momentos: ela conseguia enxergar mais do que acontecia ali, ela conseguiu fazer com que a equipe ouvisse o que acontecia ali, deu a dica para Greg sobre o fato de estarem em apuros – adotei a idéia do nome trocado com o meu marido para sinalizar perigo – e ainda teve a frieza de sair e voltar para a casa, pegando sua arma na cintura e desarmando Frankie.
Do lado de fora, eu fico esperando por aquele episódio em que Catherine vai se destacar e mostrar porque ela era a melhor pessoa para liderar aquela equipe, mas a questão talvez seja justamente que um bom líder não se sobressai, ele coordena todos de maneira a obter o melhor resultado.
E isso, ao que parece, eles têm conseguido com sucesso.