*Texto originalmente escrito para publicação no Teleséries.
Rayborn realmente está morto? E de novo vão tentar envolver Charlie em um crime que ele não cometeu? Esse povo bandido de Los Angeles precisa mudar de vida, ter novas idéias. O duro é o desaparecimento de Rayborn justamente agora que ele estava entregando algumas respostas.
Não que o fato de saber que os policiais se uniram para cometer alguns crimes tenha sido algo surpreendente ou esclarecedor, só serviu para sabermos porque Roman estava na folha de pagamento dos caras. Sobre Charlie como bode expiatório, nada.
Depois de um episódio com um crime bastante decepcionante, dessa vez os roteiristas acertaram, mostraram um crime diferente do usual, uma ótima galeria de suspeitos – captaneada pelo ótimo M.C. Gainey como o Sweet Willie.
Os diálogos absurdos e ótimos entre Charlie e Reese se mantiveram, ponto muito positivo, e a interação entre Charlie e Tidwell também – a cena sobre o terno foi ótima.
Gostei bastante da jogada com a arma do crime. Sweet Willie, sempre tão esperto, acabou sendo enganado por um cara que parecia muito idiota.
E a estranha mulher que acha que Crews foi quem matou Rayborn? Não sei, se a intenção era fazê-la sexy eu acho que a palavra esquisita se aplica bem melhor aqui. A mais importante questão: por que o governo vai cobrar uma fortuna dela por não ter mantido Rayborn vivo? Um novo segredo. Principalmente se pensarmos que, se ela vigiou a presença de Charlie no barco ela também sabe quem veio depois.
E conhecemos a filha de Ted. Uma pequena introdução, verdade, mas acho que ela deve aparecer de novo, afinal, Ted precisa realmente de alguma coisa boa acontecendo com ele.
Músicas do Episódio:
“They’re Watching [Me]” com Gram Rabbit
“No One Lasts Forever” com The Rooks
“Sonata For Violin and Piano No.5 in F Major ‘Spring’ Op.24 Adagio Molto Espressivo” de Beethoven
“Respect Yourself” com The Staple Singers
“Been A Long Time” com Gary Jules and The Group Rules (feat. Jim Bianco)