O natural seria eu adorar esse episódio de House. Afinal, os anteriores foram apresentando uma melhora em relação a tudo que nos frustrava. E tínhamos gatos – todo mundo sabe que eu sou completamente fissurada por gatos (preciso pedir desculpas a moça que eu segui ontem na Paulista para ver a marca da bata que ela usava e tinha três lindos gatos nas costas).
Mas não gostei. Uma paciente que acha que vai morrer porque uma gata dormiu perto dela, um House se sentindo desafiado pela tal gata – de uma maneira que nunca o vi se sentir desafiado por nenhum médico – e um Taub a beira do desespero. Acho que isso resume o que foi o episódio.
Um episódio mais cômico que irônico e eu definitivamente gosto mais dos irônicos e dramáticos.
Eu gostei de algumas partes do episódio, não vou dizer o contrário. Mas fiquei com o sentimento de que ele foi meio descartável. Depois de toda a tensão despertada no episódio passado, parece que nenhum drama deste fosse real.
Se podemos dizer algo sobre drama neste episódio, isso fica exclusivamente com Taub. Ele realmente está desesperado – a ponto de se arriscar com tudo naquele negócio novo e furado – e não sabemos o real motivo, não acho que seja só o dinheiro, acredito mais no profundo arrependimento pelas escolhas que fez em relação ao seu caminho profissional. A questão é que todo o desespero ainda foi contido e eu acho que essa é a melhor maneira de demonstrar algo, sem gritos, sem lágrimas, sem desabafos longos, essas pequenas ações, esses decisões desencontradas, as pequenas frases. Nisso tudo funcionou muito bem.
Talvez a trama da gata e Judy não tenha funcionado tão bem porque, em nenhum momento, eu acreditava que ela estava a beira da morte. Eu estava quase como House, desacreditando de tudo, mas sem me sentir desafiada a descobrir se era verdade ou não.
O finalzinho acabou por ser delicioso, com Kutner, depois de ter suas superstições desafiadas a todo instante por House, deixando um “presente” para House em sua cadeira preferida… Eu também não ia ter problema em limpar depois de ver a cara que o House fez ao se tocar sobre o que havia acontecido.
E, como boa fã de 007, eu não podia deixar de falar da ótima cena com House sentado no sofá de Cuddy, com um pirulito na boca e o gato em seus braços, soltando: “No, Mr. Bond. I expect you to die” – tudo bem, ele misturou dois personagens, mas não deixou de ser ótimo.
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eu também amo gatos!!!!!!!
e tenho uma gatinha igualzinha a esta do episódio, por isso, acho que sou suspeita prá falar do quanto adorei tudo!!!!!!
só não aceitei muito a explicação científica by house prá capacidade da gatinha, pois sou doida por gatos o suficiente prá acreditar neste dom dos felinos, nesta capacidade de conexão com o lado espiritual….
e tb tenho a mania de reparar em qquer acessório felino que alguém esteja usando, e tb quero saber sobre a tal bata!!!!!!! rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrs………………
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Maria Helena,
A gata era linda!! Parabéns pela sua. As minhas são branquinhas.
Não sei a origem da tal bata – acho que a moça fugiu assustada – mas frequento muito uma loja na Vila Madalena, a Maria Simone (www.mariasimone.net), além de fazer tudo com gatos ela ainda passa parte da renda para a ONG Adote Um Gatinho.
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Gateiras no pedaço!!!! Não estou seguindo House (apesar de amar o personagem) mas vou abrir uma brecha entre Fringe e SPN para esse episódio. ; )
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Bom, se for só por causa da gata vale a pena… risos…
Esse fanatismo das “cat persons” é tudo de bom!
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deixando os gatos de lado … aguardem … fortes emoções estão chegando … hehehehehehehehe