Grey’s Anatomy: Sympathy For The Devil (05×12)

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Alguém havia dito que o episódio passado era o primeiro de três com um belo arco e essa pessoa tinha muita razão. Eu, particularmente, amei Sympathy For The Devil, o melhor episódio da temporada até aqui.

Desde o começo, com o grupo de amigos tentando, a sua maneira, ajudar Meredith a enfrentar a pressão de conhecer sua sogra – imaginando que a ex-esposa era Addison e que, imaginamos nós, devia ser adorada pela sogra. Nada mais reconfortante que um grupo de amigos e uma garrafa de tequila – eu acho, já que não bebo tequila.

Mas as melhores cenas foram as de Meredith e Willian. Que se pese adequadamente minha paixão por Stoltz, a ligação que os dois criam, a maneira como Meredith se compadece do fato dele não querer morrer amarrado em uma mesa. Achei que os roteiristas realmente souberam conduzir esta história, você também se compadece, não ficou nem exagerado nem falso.

Até entendo o lado de Derek, carregando todo o ressentimento possível devido a morte de seu pai, mas sou muito mais a Meredith neste caso em especial e fiquei feliz porque Carolyn, a mãe de Derek, pôde enxergar nela algo que o próprio Derek não enxerga – talvez eu apenas tenha ficado um pouco frustrada porque ela não mostrou isso para Mer e ela precisava disso.

Me apaixonei pela mãe de Derek, pelo seu jeito carinhoso e firme de falar com Mark, por sua maneira de entender o que se passa com Hunt, mas não ofendê-lo ou encostá-lo na parede, apenas falando o que ele precisava ouvir sem dizê-lo diretamente.

Meredith não é Izzie, e graças a Deus por isso. Quem esteve bastante Izzie foi Bailey. Fica até difícil acreditar em tanta perda de controle por parte daquela um dia conhecida como Nazi. Sim, eu falei aqui que no passado ela já havia demonstrado essa coisa de se envolver com os pacientes, mas neste episódio ela foi desrespeitosa e omissa.

Quem sabe tenha sido o toque dado pela mãe de Derek, quem sabe o que realmente se passa com Hunt, mas ele criou coragem de falar com Cristina, convidá-la. E teve coragem de aparecer na casa dela bêbado e perdido. E não teve medo de se abrir. É um casal complicado, sem dúvida, mas não menos interessante.

Gostei tanto desse episódio que acabei gostando, até, da história do paciente que quase se mata por 5 centímetros a mais de altura.

Escrito por Simone Miletic

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

4 Comentários


  1. Ah Simone, esse epi é realmente uma graça e abre com maestria o arco. E se no fim vc não quiser carregar a Mer no colo, eu não sei o que fará. Essa ligação com o preso só fica melhor. Acho que é o melhor evento de Grey’s, melhor até que o da 2 temp. E sim, não há nada melhor que um grupo de amigos e uma garrafa de tequila.

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  2. Esse episódio foi sem dúvidas um dos melhores da temporada, um marco, e a relação Meredith/William só fica melhor em Stairway to Heaven que é O EPISÓDIO!

    O bom de Grey’s é que em meio a todo o drama de Derek e do serial killer + o menino Jackson, teve a trama da Mer com a sogra, a Izzie prendendo o cabelo dela (foi muito engraçado!!) e o início do romance Mark/Lexipedia.

    grey’s anatomy só fica melhor daqui pra frente, aguarde!

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