Fringe: Power Hungry (01×05)

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Alguém aí também prestou atenção ao Observador saindo do elevador, praticamente tropeçando em Joseph, o estranho rapaz que teve sua mente alterado pelo Doutor Jacob Fisher a fim de se tornar, praticamente, um imã humano? Eu até assustei quando vi e fiquei aqui pensando em voltar ao primeiro episódio e ficar procurando o Observador em outras cenas, coisa que só não faço porque já tenho coisa demais para assistir – meu marido jura que vai fazer, mas aqui entre eu e você, não vai mesmo.

Com a atual overdose de fantasminhas camaradas (vide Grey’s Anatomy e House), não tinha como ter gostado da cena em que Olivia beija John. Nop! Mesmo tendo uma explicação parcialmente plausível: devido a experiência do tanque, em que Olivia se ligou à mente de John, ela agora carrega consigo parte das memórias do agente morto. Para que sua mente consiga expelir isso sem ela achar que está maluca – eu acharia mesmo assim – ela interpreta que vê John falando com ela.

Tirando isso, e a despeito do tanto de coisas que o Paulo não gosta (eu só cito as reviews do Paulo aqui porque as considero divertidíssimas), eu achei esse um episódio excelente. Pensando simplesmente no entertenimento, esses 45 minutos de Fringe são bastante divertidos.

E o Paulo, que não gosta de tanta coisa, acabou não percebendo a única coisa realmente ridícula de todo o episódio: os pombos correio do Dr. Bishop segue o desenho das ruas da cidade de Boston. Isso mesmo, ao invés dos pombos andarem em linha reta, como todo pássaro que eu conheço faz, eles iam seguindo conforme o sentido das ruas da cidade, garantindo que Olívia e Peter pudessem segui-los.

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O Dr. Jacob Fisher é uma nova peça do quebra cabeças de estranhas coisas que acontecem, e eu particularmente gostei de ser um caso em que a Massive Dynamics não esteja diretamente ligada – prestem atenção que eu falei não está diretamente, nunca se sabe até onde vão os braços da corporação.

As cenas preferidas sempre incluem o Dr. Bishop, principalmente quando olhamos para o rosto dele e achamos que ele pirou – de vez. Como quando ele e Astrid soltam os pombos e ele admite, nunca boa, que não faz a mínima idéia se o tal experimento de guiar os pombos através de ondas eletromagnéticas.

E, graças a sua ligação com a mente de John, Olívia consegue descobrir um esconderijo que o agente mantinha, se suas investigações paralelas. Ao que parece, enquanto traía seu país, John pode ter descoberto mais coisas que o FBI sabe e poderia estar pensando em voltar-se contra seus contratantes, sejam eles quem forem.

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

4 Comentários


  1. sabe si,

    eu tb dou risada com os textos de antunes
    apesar de q este foi o primeiro q ele enfim criticou a série
    mas mesmo assim com algo q me irrita em geral(digo, q vejo todo mundo fazendo)
    parece q os defeitos de fringe só existem qndo comparado a outras séries
    no inicio arquivo x é melhor
    dpois “é essa a nova Lost?”
    agora é sobre a atriz n ser jenifer garner, keri russel ou evangeliny lilly
    e me pergunto, “sim, mas e a série fringe? vao falar qndo? rsrs”
    e sobre as criticas de antunes
    é algo q particularmente n gosto em geral nas reviews q leio em varios blogs
    uma coisa é n gostarmos
    outra coisa é ser ruim pq n correspondeu nossas expectativas
    eu pelo menos sempre q vejo algo q n correspondeu a minha expectativa
    costumo dizer q o problema é mais meu do q o objeto analisado em si
    pq eu q endeusei demais uma coisa
    mas enfim, sou fã de fringe
    diverte
    me deixa esperando pelo proximo episodio
    e tem o walter, q me destruo de dar risada
    e se prepare, terá um episodio centrado nele q creio eu será a entrada dele no emmy

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    1. Paulitcho,
      Eu acho difícil você não comparar uma série com a outra, apesar de ser uma das maiores defensoras dessa idéia.
      Acho que, para mim, a série funcionou muito bem porque eu sempre a enxerguei como um procedural, assim como eu enxergava Arquivo X – e lá vem os fãs de sci-fi me matar.
      Eu achava as explicações absurdas, com extraterrestres e tudo o mais, um pano de fundo, não o mais importante.
      Eu estou curtindo bastante e até o Carlos tão acompanhando, o que é raro, então considero um indicativo de que ela te dá curiosidade o bastante para assistir o próximo episódio.
      E não tem tanta série que faz isso…

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  2. O que o Paulo Fiaes é que a base da crítica é a comparação. Você parte de um modelo do que é belo e ele é o referencial para a análise. É assim que a gente escolhe namorada: se ela é melhor ou pior do que a anterior!
    A questão de Fringe, e é por isto que estou me divertindo escrevendo e malhando ela, é que pra analisar você tem que desconstruir primeiro todo o marketing em torno da série. E o marketing foi pesado.
    A Coca-Cola Light seria tão gostosa se a embalagem não fosse prateada com letras vermelhas? É o que tô tentando descobrir!

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    1. Nossa Paulo, essa história de comparar as namoradas quase me mata, risos.
      Eu, na verdade, acho que vou em outro linha: ninguém – ou nada no caso das séries – é perfeito, então você encontra alguém de quem gosta muito e cujos defeitos não te incomodem muito, não sejam importantes, pois então você nem vai prestar a atenção neles.
      Ah, e eu não gosto de Coca Light, risos!

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