Na semana passada eu já havia me atrapalhado um pouco e não consegui vir aqui falar de Chapter Twelve: Scary, Scary Night!, com a mudança da grade da FOX, que transferiu os episódios de Lipstick Jungle de quinta para segunda – como se minha segunda já não estivesse lotada – vim aqui correndo para pelo menos dar satisfação, risos, e falar também de Chapter Thirteen: The Lyin, The Bitch And The Wardrobe.
Scary, Scary Night não é dos meus episódios favoritos, diferentemente de The Lyin, cujo nome eu adoro, e, confesso, agora que li o livro, eu fique ainda mais cricri em falar de algumas coisas – motivo pelo qual eu evitei lê-lo até o dia em que o cancelamento do seriado foi confirmado, esqueci apenas que, por mais que eu já tenha assistido aos episódios uma vez, eu preciso vir aqui e falar deles para vocês.
Victory entra em curto circuito ao sonhar que Joe Bennet morre em uma tempestade de neve (ou foi numa avalanche? Fiquei confusa agora.) e passa o episódio atrás dele a fim de garantir que nada aconteça a ele e os dois, finalmente, parecem que conseguirão ser amigos. Apesar de não gostar dele, apesar de achar Rodrigo muito mais homem, temos que concordar que Joe tem mais relação com o tipo de vida que Victory tem e isso faz uma diferença absurda no funcionamento das coisas.
Só não consegui entender Victory se sentir tão em divida com Rodrigo. Sim, ele lhe ajudou, mas não foi nada demais, ele estava fazendo o trabalho dele. Pelo contrário, ao não entender a necessidade dela de ter uma vida “paralela” ele deixou de apoiá-la.
E estou eu de novo admitindo a importância de Joe: ele sim a apoiou. Algumas vezes ele viaja, ele perde a noção de realidade, mas ele jamais questionou nada relacionado ao trabalho dela. E ainda quis pedi-la em casamento. Acho que ninguém nunca se arrependeu tanto de um beijo do que ela se arrependerá.
Wendy demora, mas finalmente entende que sua vida mudou e que, mais do que pensava, ela não estava preparada para a mudança. Acho que o mais difícil é a perda do “sobrenome”. Quando a gente trabalha para uma empresa enorme, famosa, em um cargo de destaque, é como se o nome da empresa se tornasse seu sobrenome. E recomeçar sem ele é um dos caminhos mais difíceis.
E o beijo? Bem, acho que, em verdade, a perda do emprego acabou servindo para que Wendy também reavaliasse outras coisas em sua vida. Não que ela quisesse trair Shane ou algo do tipo, mas, simplesmente, ela sente um vazio que não é só por causa do trabalho. Não mesmo.
Nico continua sendo o destaque, o fim de seu casamento fez um bem enorme para ela. Ela começa a se reencontrar e a descobrir a vida. O problema é que, talvez, Kirby não seja a pessoa a viver esse momento com ela. Ok, os dois ficam muito bem juntos, mas ele é a penas um menino. No fundo, no fundo, a questão é justamente a semelhança entre ele e Charlie, no fundo, dois garotões, a despeito da diferença de idade.
O desejo de ter um filho é natural, ainda mais quando ela reavalia os sacrifícios que fez e suas escolhas na vida. A proximidade do filho de Charlie só faz com que isso fique mais aparente e deve ser o que potencializará as diferenças entre ela e Kirby. E aproximá-la de Griffin. Eu estava falando sobre homens, certo?
Agora, alguém me diz, o que eles querem fazendo essas coisas no cabelo da Victory?
Músicas dos Episódios:
“Ode To Jerry” com Project Grand Slam
“For A Waltz” com Zimpala
“Lights and Music” com Cut Copy
“Hearts On Fire” com Cut Copy
“Sun Machine” com April March & Steve Hanft
“I Remember” com Rosey
“Sweet Lullaby” com Wunmi
“Paid My Dues” com Anastacia