Bones: The Finger In The Nest (04×04)

*Publicado, originalmente, em 26/09/2008

Bones é um seriado que engrena aos poucos. Vou te dizer: o primeiro e o segundo episódios foram assim assim, o terceiro foi um bom episódio. O quarto? Excelente! Tudo que eu mais gosto do seriado estava lá e ainda teve Booth, mais uma vez, confortando Brennan.

O episódio começa com Booth e o gracinha do Parker (como eu gosto desse garoto! Espero que não o troquem um dia desses por um ator antipático qualquer) brincando juntos. Booth aproveita para ensinar ao menino algumas coisas sobre a natureza, ele só não esperava que, dentro de um ninho de pássaros, Parker desse de cara com um dedo cortado.

E ver a preocupação de Booth em como seu filho estaria absorvendo aquilo, ele perguntando a opinião de Brennan, levando o menino ao consultório do Sweets, que descobre que o problema do garoto se refere, bem, a uma garota. Booth fica todo orgulhoso, bem coisa de pai. Ele é tão humano que me encanta! Acho demais ele ser assim, não ser aquele agente especial padrão todo metido a fortão.

Brennan é a última pessoa para quem ele devia estar perguntando algo sobre como o menino iria reagir. Ela sai contando sobre ter encontrado um corpo quando era pequena e que, depois disso, ela ficava fingindo sua morte, levando os pais e Russ a loucura.

Um novo assistente chega ao laboratório: Mr. Starret. O ótimo Michael Badalucco, o melhor assistente até agora. Por mim ele pode, inclusive, ficar vários episódios. Adorei a interação dele com Hodgins e é legal ter alguém mais velho dentro da equipe, contrabalançando tanta brincadeira.

Com o restante do corpo encontrado, Starret tem que agüentar um Hodgins mais estranho que o normal em seu trabalho. Eu gostei muito do finzinho, com os dois conversando e Starret fazendo com que Hodgins percebesse o quanto de gente legal e que gosta dele ele tem por perto.

A descoberta da vítima, o veterinário Seth Elliot, acaba levando a dupla até uma fazenda e gera uma das melhores cenas, com Booth com medo de sair do carro e encarando um cachorro, enquanto Brennan fica fascinada pelo bichinho e os dois ficam falando de Parker sonhando com sapos cantores.

A investigação vai seguindo os rumos de sempre, alguns erros pelo caminho, algumas descobertas interessantes. Ainda assim, a descoberta do assassino foi uma surpresa, em nenhum momento eu pensei no professor como assassino e nem sempre isso é um bom sinal. Eu acho legal a idéia de surpreender sua platéia, mas alguma pista você precisa deixar no meio do caminho, não pode parecer que foi arranjado.

As cenas dos cachorros são impressionantes. É absurdo pensar que tudo acontecem de verdade. Que existe esse tipo de pessoa. Ver Cesar Millan, que tem o programa Dog Whisperer, foi bem legal também. Vê-lo conversando e acalmando os cachorros, enquanto Brennan demonstra não ter tanto jeito para a coisa.

Brennan realmente fica encantada com o cahorro que acabou por ser usado como arma e eu fiquei triste por ela. Triste quando ele tem de ser sacrificado. Ainda bem que ela tem Booth para consolá-la. Linda a cena em que os dois resolvem enterrar o que restou do pobre cão.

Eu acho que ela devia arrumar um cachorro para ela. Sei que ela ia cuidar dele com muito amor. E também foi muito significativo ela dizendo para Booth que ele é um ótimo pai.