O ser humano sempre parece encontrar um uso incorreto para algo que pode revolucionar nossas vidas e Eleventh Hour sempre arruma uma boa história para contar sobre isso: em Ressurection a clonagem; em Savant cirurgias cerebrais; em Frozen a criogenia; em Surge experimentos com seres-humanos; em Titans a pesquisa genética; em Eternal a questão é sobre pesquisas com células tronco, seu uso para salvar vidas e a chance real de algum maluco sair roubando material genético de outras pessoas para usá-lo de maneira incorreta. O detalhe do Brasil estar no roteiro do crime, bem, é só um detalhe.
O comecinho da história já te deixa de cabelo em pé: um milionário acaba morto após jogar seu carro na piscina de um clube exclusivo de uma pequena cidade de pessoas muito ricas. Na autópsia a descoberta: dois corações no lugar de um.
A fim de criar empatia, mais que isso, de nos dar um constante sentimento de urgência coloque do outro lado da balança uma menina a beira da morte em consequência do desaparecimento de suas células tronco congeladas.
A ligação entre os dois: as células desaparecidas vêem sendo utilizadas com a finalidade de prolongar a vaidade humana. E até onde a vaidade humana pode chegar? Eu não sei, só sei que me deu uma enorme aflição ver aquela linda mulher injetando células tronco em seu rosto olhando para um espelho.
Hood é um personagem mais que interessante, não bastassem suas ótimas explicações sobre os fenômenos científicos, ele ainda cria empatia com os envolvidos em seus casos e foi com essa empatia que ele consegue convencer os pais das crianças a retornar para lhes dar conforto.
Momento divertido: Hood e Rachel acabam presos dentro do freezer de um restaurante pela mulher diretamente envolvida no roubo das células. Quando Hood pede que Rachel se afaste e se proteja ela pergunta se ele fará uma bomba com alguma coisa de dentro do freezer, ao que ele responde: Eu sou um cientista, não o Magyver.