De longe o melhor episódio desta temporada, até agora.
Adorei o paciente do dia, com todo aquele problema com sua dor, tão semelhante e, ao mesmo tempo, tão diferente de House. Diferente na sua maneira de encarar as coisas, de encarar a família e de encarar o que ele fazia com as pessoas a sua volta.
Adorei o caso de House e seu vazamento de canos. Numa boa, quem de nós também nunca quis se sentir vingado como ele se sentiu, mesmo tendo de pagar o suborno? Apenas para fazer com que a seguradora pagasse o que realmente devia pagar.
Adorei todas as cenas de Cuddy: a hora em que ela olha incredúla ao agente do Serviço Social que a aprova como mãe, a despeito da bagunça encontrada, e sua discussão com Wilson sobre o que ela estava exigindo de si mesma. Não me conformo que os mesmos roteiristas que escrevem cenas como estas têm coragem de depois colocar Cuddy adolescente contra House infantilóide.
A histórinha da cena de Wilson e Cuddy rendeu muito hoje na terapia e, quando isso acontece, significa que a história realmente tem relação com a vida real, com a maneira como nós conduzimos nossas decisões, nessa eterna diferença entre homenas e mulheres.
Fico olhando a trama da Thirteen e do Foreman e não consigo odiá-la como todo mundo. Não acho a garota a pior atriz já escalada e nem acho que suas histórias sejam tão ruins. A questão é que elas nunca são realmente boas. É como se, sempre, os roteiristas ficassem no quase, não soubessem ao certo o que fazer com ela, com o novo grupo em geral.
Mas colocá-la recebendo o placebo e tendo a ilusão de que a medicação está tendo efeito, e com Foreman sabendo de tudo, foi uma bela jogada. A questão é para onde eles vão agora. E o risco é causar mais raiva: se conduzirem direito teria de ser excepcional para derrubar o preconceito dos que a odeiam, se for ruim, vão colocar mais lenha na fogueira que está sendo montada para matá-la.
E o que foi aquela cena da água caindo sobre House? Catártica, não?
Talvez o motivo todo de eu achar esse episódio tão bom seja esse: longe de ser bom como os episódios antigos de House, ele foi linear. A trama do paciente foi boa, a equipe esteve bem (tá, Cameron e Chase apareceram pouco) e Cuddy teve excelentes momentos. Só faltou mais Wilson (já falei que ele é meu personagem favorito?
Bom, quinta que vem levo o box da primeira temporada para minha psicanalista, ela ainda não conhece House e falei para ela não se atrever a assistir esta temporada, se não ela ia entender tudo errado.
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Simone, este episódio foi especial. Bem, eu amo, amo, amo Wilson e fico extasiada quando ele aparece, mesmo que uma única cena. E, sempre quando ele aparece, é perfeito. o que ele diz para Cuddy é algo para rever, prestar atenção e pensar… é duro admitir mas ele tem razão, sabe? Nós, mulheres, nos exigimos demais, posamos de superheroínias que tudo fazem e tudo resolvem e acabamos não tendo aquilo que queremos e merecemos.
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E foi só eu ou aquele pato que o Wilson levou não foi a coisa mais fofa?
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Carina,
Eu sou como você: acho o WIlson a grande alma do seriado e nunca ele teve tanta razão.
E eu queria ter um pato daquele, risos.
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Também gostei muito desse episódio, mais porque trouxe um paciente que finalmente eu gostei. Apesar de alguns terem sidos bons, esse foi um que seguiu as antigas da série… a equipe nem irritou tanto (e até que prefiro quando Cameron e Chase não aparecem para fazerem aquelas participações ridículas, tipo, passar pelo mesmo corredor de House… ou eles estãona série ou não, acaba os prendendo enquanto podia estar fazendo outra coisa que chamasse mais atenção a eles)… até Thrirteen foi legalzinha…