CSI: The Happy Place (09×02)

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Agora sim um belo episódio, como há um tempão eu não via em CSI (achei que eles tinham cansado de vez).

Tivemos dois crimes intrigantes, e mais um de brinde para justificar a presença de Sara em mais um episódio sem que ela tivesse que ficar atrás do Grissom. Tivemos toda a equipe em campo e Grissim mostrando claramente os sinais de sua partida, ele está cansado, ele está magoado, Sara não vai ficar e acho que ele se sente realmente só.

Acho que os roteiristas, inclusive, criaram um paralelo entre as histórias de Sara e Grissom: ela começou a desenhar sua saída quando a menina  Hannah comete mais um crime. Grissom tem o seu momento 01 não no assassinato de Warrick, por mais que isso tenha magoado o chefe dos CSIs, mas no momento em que o menino lhe explica que matou por amor a sua filha. Grissom reconhece ali um história que foi errada desde o seu começo, do pai alcóolatra do garoto, passando pela orientadora que deveria cuidar dele e, ao invés disso, abusou dele, chegando ao momento em que ela deixa que um agiota leve sua filha por causa de sua dívida. Realmente o mundo tem muita coisa errada.

A passagem do trono também é insinuada nas cenas de abertura: nesta noite foi Nick que soltou a frase de efeito antes de The Who começar a tocar.

O segundo crime foi divertido e isso não tem nada de errado. Acho que esse é o ponto dos bons episódios de CSI: um crime que te deixa descrente sobre a raça humana e o outro, por mais terrível que seja, que te faz dar aquele sorrisinho de canto de boca, seja pelo absurdo do que foi cometido, seja pelo personagem responsável.

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Neste caso específico, a hipnotizadora que aproveitou de duas clientes, tivemos as duas coisas. Eu, pelo menos, demorei uns 02 minutos a mais para processar o salto da garota em cima do trem do metro. Tá, estava na cara que hipnose estava no roteiro desde o momento em que Nick e Catherine pegam a história da ligação. Sim, estava nara cara que o homem no banco não era homem, mas nem isso me fez perder a diversão.

Fechando o quadro, um homem retira os tubos de respiração de sua mulher, em estado vegetativo desde seu estupro, pelo qual o responsável não foi condenado. Era um caso de Sara e ela acaba indo ao hospital para consolar o homem que acaba de perder sua mulher pela segunda vez. Ela fica decidida em encontrar uma maneira de que ele escape da cadeia, para depois se decepcionar com a falta de honestidade do mesmo quanto aos motivos de ter feito o que fez (que eu, sinceramente, não achei fazê-lo alguém pior).

O desencontro entre os momentos de Grissom e Sara ficam ainda evidentes, ela já deixou tudo aquilo para trás e não vai voltar, não vai retroceder. A questão é se Grissom vai também conseguir se desligar. Ela deixa o apartamento frustrada e um pouco triste, mas fica claro que ela está em melhor estado que ele.

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Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

2 Comentários


  1. Aquela cena inicial foi ótima!
    Como vc disse, dois casos bons e um apenas engraçadinho e previsível (hipnose).

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