Ghost Whisperer: Firestarter (04×01)

GHOST WHISPERER

Foi estranho assistir ao primeiro episódio desta temporada de Ghost Whisperer após já ter assistido ao sexto (do qual eu falei aqui). Foi estranho por já saber o que acontece lá na frente enquanto o pessoal está fazendo planos para o futuro, agora.

Deixando isso de lado, eu achei que foi um ótimo retorno. Gostei muito da trama do episódio, não desgostei tanto do novo personagem (que eu pensava odiar já que ele é interpretado por Jamie Kennedy do programa – ruim no último – acabei só odiando o cabelo dele) e adorei aquele novo fantasma, que parece saber mais sobre Melinda e sua situação do que qualquer outra pessoa.

Ela me passou uma imagem de paz. Talvez isso seja pelo fato de eu considerar April Grace uma das mais bonitas mulheres da televisão.

Jamie Kennedy chega no papel de Eli, professor de psicologia da Universidade de Rockland que acaba quase morto em um incêndio em sua sala, em que um aluna morre. Ele quase morre mesmo, tipo sai do corpo e volta e, depois disso, passa a ouvir os fantasmas. Melinda presencia tudo após ter corrido para a universidade pensando em Rick Payne.

Percebemos que Melinda ficou realmente mexida com o fato de não ter visto todas as sombras no finalzinho da temporada passada. A certeza de que alguém próximo a ela parece atormentá-la bastante. E Payne é um candidato óbvio ao caso, já que ele está deixando a cidade e indo para o terceiro mundo investigar alguns achados arqueológicos (na realidade o ator saiu para protagonizar a nova série Garry Unmarried, leia mais aqui).

Acho que isso é apenas parte da explicação do desespero e do sofrimento de Melinda ao se despedir dele ao final do episódio. Melinda realmente gosta de Rick, ele é uma pessoa que acredita nela sem medo e ainda a apóia quando necessário por conhecer coisas que ela não conhece. Ele tem a teoria, ela a prática, vamos dizer assim.

E Rick gosta demais de Melinda, demais mesmo. A admiração dele por Melinda é clara e a gente sabe que existe um algo mais ali. Mas eu gosto da maneira como os roteiristas preferiram cuidar disso ao longo do tempo em que passaram juntos.

Já Eli, que precisa aprender a lidar com esse seu novo dom, por mais absurdo que esse lhe pareça, meio que chega para tomar esse lugar de melhor amigo de Melinda e, pelo lado bom, um amigo que pode realmente entender o que ela passa.

Foi um começo de temporada auspicioso, ainda mais para mim, que não gostei tanto da última com toda aquela coisa de o lado negro, mentiras sobre o pai e o irmão e tudo o mais. Eu sempre disse que gosto mesmo são dessas histórias de Melinda ajudando os espíritos a encontrarem a luz.

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

1 comentário


  1. Eu gostei do começo eu parece que retornou aquela coisa de ajudar as pessoas mesmo. Na temporada ela ajudava, mas esse mistério envolvendo o pai e a cidade no subterrâneo estragou um pouquinho…

    Responder

Deixe uma resposta