Eleventh Hour: Cardiac (01×02)

Saem os fetos clonados, entram as mortes de meninos de 11 anos de uma causa desconhecida. Algo me diz que as investigações do Dr. Hood nunca serão comuns ou simples. Mas, pelo menos dessa vez, a descoberta do verdadeiro criminoso me surpreendeu. Eu jurava que aquela mãe neurótica era a assassina.

Diga-se de passagem, adorei ver Jessica Hecht de novo, mesmo que em uma pequena participação. Gosto muito da atriz, não só pela sua participação em Friends, mas, principalmente, pelo seu papel em The Single Guy, seriado que, eu acho, só eu assistia.

Quando eu escrevi o primeiro review de Eleventh Hour eu precisei criar uma categoria para ele e aí fiquei confusa: colocá-lo como uma sub-categoria de Ação/Policial ou em Sci-fi. Optei pela primeira, já que o roteiro do primeiro episódio tinha solução na realidade.

Este segundo episódio parece confirmar minha escolha e o roteiro caberia perfeitamente em qualquer episódio de CSI ou outro seriado do gênero. Tal fato pode fazer mais mal que bem ao seriado: se continuar nnesta linha pode perder telespectadores na comparação óbvia com um CSI, além de perder os órfãos que esperavam encontrar aqui um lar depoisd e tantos anos do final de X-Files.

Não enxergo problemas nisso. Eu gostei do primeiro episódio e gostei desse, que teve mais viradas e supresas, mas acho que o seriado pode se perder ao longo do caminho pelo fato de não deixar claras as suas escolhas.

Mais que tudo, foi uma boa hora de suspense num cenário que é uma pequena cidade da Georgia. E os motivos das mortes, envenenamento com produtos naturais, derivados de plantas, venenos desconhecidos do público em geral por terem se perdido na história, deu um ar de clássico ao episódio.

E Jacob Hood aparenta ser clássico, daqueles cientistas que conhecem o de mais moderno e o clássico e usam seu conhecimento para encontrar suas respostas. Suas explicações soam naturais, ele nunca parece arrogante a respeito do que conhece.

Os fãs de X-Files podem até ficar magoados, mas a falta de conspiração maior, extraterrestres e tudo o mais me alegra, deixa mais simples, mas pode ser meu lado nerd falando, afinal, as respostas vêm da ciência.

Escrito por Simone Miletic

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

5 Comentários


  1. ok. preciso ver esse seriado, parece ser bom, e gosto de séries q envolvem mistério desprentencioso e longe de serem solucionados de primeira…. desconhecia total de 11th hour.

    estou numa fase, sem tempo pra assistir o que mais gosto na TV e isso entristece.

    até Grey’s eu não estou acompanhando … lastimável.

    valeu a dica. e ahhhhhhhh EU ADORAVA SINGLE GUY. aquele apertamentozinho e aquele cara tão fofo, último dos romanticos, sem dúvida.

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  2. eu gostei muito desse ep: o uso de digitalina falou ao meu coração 😆

    já tinha programado o post sobre o tema no blog sobre agatha christie quando assisti à série e *tive* que adicionar uma mençãozinha no final, porque, além de tudo, a solução do crime foi bem ao estilo dela.

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  3. Agora sim Si, gostei da série; O primeiro eu fiquei muito a ver navios, mas nesse não, entendi tudo, e jurava de pé junto que a mãe era a assassina.Meu deus que frieza do menino…..

    No dia seguinte eu estava lendo um livro e fiz como o velhinho molhei o dedo na boca e passei as paginas e não teve como não lembrar do episódio!

    🙂 Vamos ver se a série continua no ritmo;

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  4. Opaa..

    Eleventh Hour é uma serie que superou minhas espectativas…
    A serie de uma hora para outra melhoro do nada, o primeiro episodio eu realmente achei um lixo sendo bem sincero, até tinha desistido mais por algum motivo resolvi ver o 2 e ate agora estou vendo.. rsrsrs

    Abraços..
    Realmente ficou bomm, a nova casa.

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  5. Eu gostei da série, por usar a mais velha e pura ciência para descobrir as coisas, sem precisar dos aparelhos supermodernos de CSI (que eu adoro, por sinal)

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