Bones: Player Under Pressure (03×11)

Episódio originalmente filmado como parte da segunda temporada e deixado de lado em função de um episódio meio tenebroso ocorrido em uma escola dos Estados Unidos, este episódio se torna marcante pois:

1. Tem a cena nojenta da meleca que se tornou o jogador preso entre a arquibancada e a parede, umas das mais nojentas da história do seriados e a mais nojenta da temporada… Até aqui, é claro.

2. Porque mais uma vez vemos ressaltadas as diferenças entre Brennan e Booth. E eu adoro quando isso acontece, já que os dois se complementam tão bem que, às vezes, esquecemos o quanto são opostos. E adoro isso porque, também, quando as diferenças entre os dois são ressaltadas sempre acabamos vendo o lado mais fora da realidade de Brennan, que a torna tão charmosa.

3. Angela, Cam e o sexo no estoque. Não sei se achei mais engraçado quando Cam mostra a fita para Angela ou quando Angela assiste a fita e conclui que está muito bem, nem precisa de “More Yoga, Less carb”.

4. Zack e Hodgins e mais uma de suas experiências (envolvendo um crânio, um peru e uma grade regulada para pressioná-lo, tudo isso recheado com gelatina de frutas).

Mas o que precisamos destacar mesmo sobre esse episódio é a surpresa relacionada ao assassino. Foi um dos finais mais supreendentes de Bones e eu adorei. Porque teve toda lógica, porque não teve reviravolta, mas, ainda assim, você não imaginava que ia acabar daquele jeito.

A vítima: o jogador mais importante de uma universidade onde o basquete é a coisa mais importante (a cara da Brennan achando que ele poderia estar sob estress por causa das provas bimestrais merecia um prêmio). As pistas são poucas, mas significativas: batom azul no shorts dao rapaz e uma “catarrada” em sua cabeça. ambas provas com DNA.

Se os candidatos a assassino seriam muitos, mas sempre com algum aspecto de improbabilidade, eles vão caindo conforme o episódio passa. Algumas vezes para total incredulidade de Brennan: a garota que não se importa que o namorado tenha outras, a garota que transa com um rapaz apenas para se vingar de outro, o empresário que queria apenas garantir seu dinheiro, o treinador que tem tolerância zero aos esteróides porque está morrendo com um câncer causado por eles.

Todos parecem tão prováveis de início, tão improváveis ao final da investigação, mas todos tão reais.

E o assassino acaba sendo o mais improvável, aquele de quem nunca desconfiamos: um ex-astro do basquete que se tornou policial na cidade e era pai de uma das meninas da torcida que saia com o rapaz (a dona do batom azul).

A cena final, com Booth conversando com ele sobre as viradas que ele fazia na quadra e que ele devia fazer isso em sua vida novamente, com Brennan segurando a arma dele para impedir que ele fizesse alguma besteira.

E eu sempre me delicio muito com as conversas entre Booth e Brennan, discutindo todas àquelas platitudes da vida dos dois, com Brennan finalizando ao dizer que Booth é um guerreiro, um homem em sua plenitude.

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

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