Primeiras Impressões: Greek e Reaper

Há alguns anos atrás eu deixei a adolescência (não tantos heim people!) e, talvez por isso, dificilmente eu me interesso por algum seriado que tenha a temática adolescente mais forte (já expliquei que Supernatural não é seriado teen, heim). Normalmente nem me preocupo em ver o primeiro episódio.

Foi por causa de um texto do Paulo Antunes que eu resolvi a me aventurar a assistir o pilot de Greek. Já Reaper me chamou a atenção por um motivo mais simples ainda: o pai da Laura Palmer é o Diabo! Para quem é mais novo isso pode não significar nada, para quem esperava o Fantástico acabar para poder ver os episódios isso significa muita coisa.

Apesar das expectativas quando a Reaper serem maiores, se eu considerar apenas e tão somente os pilotos, acredito que Geek tenha maiores chances de continuar na minha telinha (telinha mesmo,  já que vou ter que compensar o atraso assistindo no iPod).

E por que? Porque o episódio Pilot (01×01) te deixa muito curioso pelo que vem depois. Rusty, o personagem principal é uma graça, mas eu gostei mesmo é do tal ex-rolo da Casey, a irmã dele. Gente, aquele cara é muito legal!! É o amigo de faculdade que eu queria ter quando fiz faculdade… Ou, pelo menos, ia ser aquele que ia me divertir muito durante as aulas.

É claro que temos alguns clichês clássicos, começando pelo fato do irmão nerd caçula indo para a mesma faculdade que a irmã mais velha bonitona. Mas eu, pelo menos, não tenho nada contra clichês, desde que bem trabalhados. Ainda não tive a oportunidade de ver os tais diálogos e citações citadas pela Paulo em seu artigo, mas, com certeza, vou ver outros episódios do seriado. Até porque, mais que tudo: eu me diverti muito assistindo!

Já o episódio piloto de Reaper (Pilot – 01×01) foi bom. Mas não foi ótimo. E, aí, eu fico com medo: será que foi bom porque vai parar por aí ou foi bom porque eu estava com expectativas altas demais?

Primeiro: Sam é simpático, mas tem algo nele que não deu liga, só não sei o que é.

Segundo: Ray Wise não aparece tanto quanto eu gostaria (acho que esperava mais da interação diabo e serviçal) e, além disso, fiquei com uma impressão exageradamente caricata do personagem. Sei que é uma comédia, mas, sei lá.

De qualquer forma, o primeiro caso de recuperação de almas (adorei a idéia do mini-aspirador), a idéia do departamento de trânsito ser o inferno na Terra, a família de Sam (totalmente disfuncional) e, mais que tudo, os chifrinhos da atendente, foram divertidissimos.

Tá difícil de entender as minhas explicações, não tá não? Vocês já ficaram assim confusos em relação a algum seriado?

Bom, de qualquer forma, sempre resta a chance dessa impressão toda mudar, afinal, foi apenas o piloto…