Studio 60: Breaking News (01×18)

Studio 01×18

Depois de um programa sem Matt, Danny e Jordan, tudo volta ao normal em Studio 60, e, como já mencionado pela Olga, depois de alguns programas sem que a gente se emocione loucamente que nem no começo, vem um episódio para tocar o coração.

Confesso que não sei se, na época de sua exibição lá nos EUA, o programa já estava ameaçado de cancelamento na época de exibição dos últimos três ou quatro episódios, de modo que não posso culpar a ameaça pelo tom meio perdido dos últimos tempos. Entendam bem, não desgostei de Studio, apenas gostei um pouco menos, Quem sabe por ter me apaixonado tanto logo no primeiro episódio.

Antes do show começar, mais uma vez a equipe principal se reúne para uma oração, meio torta é verdade, dessa vez feita por Simon. O melhor momento da oração é quando Simon diz que Harriet e Matt são duas antas sem tamanho (o sem tamanho é por minha conta).

O problema é o clima em volta do show, não bastasse a audiência em constante derrocada (será que isso já acontecia com o Studio 60 da vida real?), Simon está preocupado com Tom, já que seu irmão, no Afeganistão, não têm dado notícias nos últimos dias. Também não ajuda o fato de Matt ficar constantemente drogado, abusando dos comprimidos.

Quando ele derruba os comprimidos na mesa para pegar um e nós temos a oportunidade de ver quantos tipos diferentes estão naquela embalagem parece um sinal do quão grave a situação caminha.

Suzzane é quem percebe primeiro o que está acontecendo. A despeito do fato de sua mãe ter morrido por causa dos comprimidos, é estranho perceber que o melhor amigo de Matt, Danny, não havia notado o que estava acontecendo, mesmo ele sendo um viciado em recuperação.

Mas a conversa de Suzzane e Matt é muito boa de se ver, porque ali vemos um carinho verdadeiro por parte da assistente, ela realmente gosta de Matt e realmente está triste por vê-lo assim.

Ironicamente, a abertura do show fica a cargo de Tom, falando sobre a guerra do Iraque.

Matt assiste o show com olhos esbugalhados quando Mary, a advogada, chega para conversar com ele. Dessa vez, a questão é que Matt disse a um produtor que ligou para ele que a garota que tem o processo contra a NBS era encrenca, que era ruim como escritora e ainda havia aberto um processo contra eles. Agora, Matt tem um processo contra ele.

Mary também aparece mais saidinha do que antes. Arrastando um caminhão pro lado dele, se oferencendo para ser sua companhia na festa após o encerramento do show. Como eu ando cansada de Harriet ao extremo, achei interessante o jogo de sedução que a advogada passa a fazer com Matt. Ela até consegue arrancar um sorriso do moço, coisa rara nesses dias de caos emocional.

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A audiência não é problema só para o show, e deve andar ruim mesmo com Jack neurótico de um lado para o outro, sugerindo, vê se pode, que Matt compre um tal sistema que analisa o programa e apontaria o que falta no programa para ele ter mais audiência. Terrível é pensar que alguém realmente pode desenvolver uma coisa dessas e outro alguém pode acreditar que realmente funciona. Ela também é um problema para Jordan e Danny, que têm dificuldade em separar o namoro do relacionamento presidente e produtos.

Quando o show termina é a vez de Danny encostar o amigo na parede, exigindo que ele lhe entregue os comprimidos. Matt afirma que parou de tomar, uma hora antes, quando Suzzane conversou com ele, até porque as drogas não estavam fazendo com que ele escrevesse melhor, e sim pior.

Jordan também está preocupada com o fato de que o bebê não chutou o dia todo e toma litros de suco, que, em teoria, ajudariam nisso. Danny larga a briga de lado e despacha Jordan para o hospital. Inicialmente ele a levaria pessoalmente, mas os acontecimentos seguintes fazem com que ele fique no teatro.

Matt resolve aceitar a oferta de Mary e levá-la para sair, a moça, nada modesta, está crente que pode fazer com que ele esqueça Harriet. Isso depois de Harriet ter ficado bastante incomodada ao perceber que algo está rolando entre a advogada e Matt.

Os acontecimentos seguintes se referem ao irmão de Tom: ele e mais dois soldados são capturados por um grupo de terroristas e um vídeo é divulgado pela televisão árabe com uma série de exigência. Pior ainda, é possível perceber que os três apanharam bastante antes da filmagem.

Cabe a Jack trazer a notícia para Simon e Danny. Tom fica absolutamente perdido ao receber a notícia, deixando Lucy sozinha e correndo para a sala da produção, onde o vídeo ainda é mostrado e Matt assiste, também um pouco incrédulo. É tão estranho ver isso acontecendo, parecia ali tão real. E para a nós aqui desse lado do mundo é uma realidade tão distante.

Studio 60 01×18

Jack avisa que um helicóptero foi buscar os pais dele e leva Tom para a redação, onde ele poderá receber as notícias mais rapidamente. Danny pede para Jordan que ligue do hospital.

Matt continua olhando para a tela depois que Tom, Simon e Jack saem. Danny impede que Jordan continue vendo o filme e a manda para o hospital. A cena de Lucy sozinha no corredor, ainda perdida com a notícia, é tocante.

Mas, apesar de tudo, ver Matt e Danny saindo juntos pela porta ainda é mágico.

Escrito por Simone Miletic

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

1 comentário


  1. Continuo achando tudo muito depressivo. Ou melhor, conseguiu ficar mais depressivo ainda porque pessoas que estavam bem, como o Tom com um relacionamento prá cima com a Lucy, agora estão arrasadas. Precisava botar o irmão dele sequestrado no Iraque??? E pode bem pintar um problema com o bebê da Jordan para completar a deprê geral.
    Essa sua idéia de que talvez eles já estivessem contamnados pela ameaça real de cancelamento é bem razoável, Simone. Os cancelamentos por lá vem rápido e são muito declarados e então seria impossível que Studio não soubesse dos riscos que corria. Talvez realmente tenha aumentado essa estranha tendência de tornar o seriado um poço infinito de angústias e tristezas.

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