Well, well, well… Um teste de paternidade, é assim que acaba ficando o namoro de Denny e Bethany, uma pena, acho a personagem dela sensacional e perfeita para driblar o inconstante coração de nosso advogado preferido.
O episódio Lincoln, na realidade a primeira parte de uma história com duas, tem tanta coisa acontecendo que, de vez em quando, a gente acaba se perdendo.
Denny passa o episódio a espera do resultado de paternidade e, mesmo após saber que não é o pai de Bethany, seu promisso namoro parecer ter ido definitivamente por água abaixo, sobre a mãe de Bethany, Bella, perseguindo nosso advogado para convencê-lo de que os dois podem ficar juntos novamente. Mas o que ficou de toda essa história, pelo menos para mim, foi Alan ajudando Denny a fazer um discurso adequado para Bethany, sem quebrar seu coração:
O que não faltou, com certeza, foram cenas para se guardar na memória.
Alan, mais uma vez, tem de ir em socorro de Jerry Hands, dessa vez em socorro de uma de suas clientes, suspeita de ter matado a namorada após as duas terem terminado. Elas discutem, ela sai para andar e quando volta a namorada está dependurada em uma corda, como se tivesse matado, mas tem uma corda em volta das mãos… A suspeita tem surtos de amnésia e houve vozes, Alan pensa em usar insanidade como defesa, mas ela se recusa.
Alan resolve deixar que Jerry tome a frente do caso, sendo o principal defensor… A gente fica na dúvida sobre o que ele realmente pretende com isso, se ele dá o caso como perdido ou se é por achar o amigo realmente capaz… É engraçado isso e é nisso que David mostra o melhor de seus roteiros: Alan pode ser sem escrúpulos algumas vezes, bastante desavergonhado a maior parte do tempo, mas ele sempre está lá por seu amigos. Ele é 100% autêntico.
Alan e Jerry tentam montar uma história que prove a inocência de Erika: primeiro conversam com o ex-marido, que foi visto chegando ao apartamento enquanto ela estava caminhando, e a atual namorada da vítima, Renee Winger. Gente, é indescritível essa mulher na tela. Vocês precisam ver… Bem como a reação de Alan a falta completa de demonstração de qualquer tipo de sentimento.
Ahh, não podemos esquecer de Denise e seu incontrolável desejo por sexo depois da morte de seu noivo. É claro que Alan fareja isso e não perde nenhuma oportunidade de se oferecer para, bem, resolver o problema dela…
Mas a estrela do episódio, como o próprio nome já diz, é Lincoln. Após matar o juiz que não aceitou sei caso contra Coho ele resolve que Denny Crane é que irá defendê-lo das acusações da polícia.
Uma testemunha assistiu o assassinato de juíz e Lincoln é colocado em meio a outros tipos para a identificação:
A testemunha não reconhece Lincoln, que acaba livre, mas acaba sem ser o centro das atenções também, o que é seu único real desejo. Ele resolve dar um jeito nisso, como ele mesmo diz ao sair da delegacia: “O que eu preciso para conseguir atenção, matar alguém?”
Ele resolve isso se disfarçando de garçom e acertando a jornalista Gracie Jane em seu quarto de hotel… Ele termina o episódio sequestrando Shiely Schimit de seu escritório: “Eu penso que nós temos uma conexão especial Shirley!”