Heartland (01×01 e 01×02)

Treat Willians como Nathaniel Grant 

Ainda não sei ao certo o que sinto pelo seriado. Tipo: não é nada demais, mas também não é tão ruim.

A semelhança do Doutor Nathaniel Grant, papel de Treat,  com Andy Brown, de Everwood, me irrita, e deve irritar qualquer fã apaixonado por Everwood, que terminou cedo demais. O fato de escolherem uma menina para fazer a filha dele que é a cara de Delia, filha dele em Everwood, também me irrita… A idéia de que ele vê os doadores quando olha para os transplantado, charmosa no primeiro episódio, fica esquisita demais no segundo.

Ah, e esse papo de assistir dois episódios na sequência, para mim, só funciona com Boston Legal!

O episódio, para quem ainda não sabe ou não viu, é centrado em um grupo de um hospital responsável por transplantes. Nathaniel Grant é o chefe da equipe, e passa a assumir também um outro cargo, fiquei meio na dúvida de qual, se chefe da cirurgia ou chefe do hospital. Ele acaba de se separar da esposa, coordenadora da captação de órgãos, depois que ela descobriu que ele está de caso com uma das enfermeiras do hospital, brasileira, por sinal.

O casal tem um filha pré adolescente, que está vivendo aquele momento de crise que leva os pais à loucura. Apesar de separado, os dois ainda estão na fase do volto ou não volto, fico ou não fico.

O seriado é bem montadinho, a edição é boa, a trilha sonora ótima. O primeiro episódio termina ao som de Elton John e a música Someone Save My Life Tonight (Alguém salvou minha vida esta noite), de maneira perfeita.

O primeiro episódio é até bem legal. Você está sendo apresentado aos personagens e descobre que Nathaniel ao olhar para os transplantados vê o corpo dos doadores no lugar. A edição montou isso bem, e a história do marido que fica ali na torcida para que a menina que recebeu o coração de sua esposa sobreviva é ótima. Uma bela sacada.

É claro que o episódio também é cheio de clichês, nós sabemos que no fim ele vai voltar para a esposa desde o primeiro momento dos dois na tela. Assim como sabemos que ele não quer mudar para a sala do ex-chefe, pois o admira e tem medo de não estar há altura. Mas nem por isso o primeiro episódio vai mal.

Já no segundo episódio a coisa degringola. Ele vai para a cama com a ex-esposa, mas no dia seguinte continua sem saber o que quer e perde a chance de recomeçar. A filha terá seu baile de formatura e está com todos os dilemas naturais da época: se acha feia, sem graça, não quer ir sozinha…

O episódio centra-se em dois casos: um homem que já teve o fígado transplantado uma vez, mas voltou a beber e precisa de um novo transplante. O filho dele se oferece como doador, mas Nathaniel acha que não pode ser uma boa idéia. O outro caso contado acaba contando mais da vida da doadora, uma garota que fugiu de casa e se torna prostituta e acaba sendo assassinada. Assim, eles mostram mais a história da ex-esposa de Grant para obter o órgão do que o caso do paciente que vai recebê-lo.

Bem, o episódio teve direito até a namoradinha do papai conversando com a filha de mulher para mulher, mais clichê impossível.

No final do episódio Nathaniel está em um restaurante sozinho, mas vê a sua volta as pessoas de quem já extraiu órgão. Ao seu lado se sente o homem que doou o fígado para o homem alcoólatra. O que era gracinha acaba virando loucura da boa.

Eu sei que não vou resistir e continuarei assistindo, mais pelas saudades que sinto de Everwood do que qualquer outra coisa. Mas, sinceramente, entendo seu cancelamento.

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

2 Comentários


  1. sabe q vou assistir
    Andy Brown
    me identifiquei muito com ele na ultima temporada de everwood
    espero q a serie dê pra assistir
    e duas series seguidas tem q ser mto foda
    senao cansa
    bjux!

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